No Brasil, os consumíveis que compõem o medicamento já eram importados e colocados nos frascos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que agora passa a realizar todo o processo de fabrico localmente, incluindo o desenvolvimento do IFA.
Num comunicado, a Anvisa frisou que autorizou a produção 100% brasileira do medicamento após avaliar os estudos de comparabilidade.
"Estes estudos demonstram que, ao ser fabricado no país, o insumo mantém o mesmo desempenho que a vacina importada", destacou a agência reguladora.
Em Maio de 2021, a Anvisa já havia feito a Certificação de Boas Práticas de Fabricação do novo insumo, o que garante que a linha de produção cumpre com todos os requisitos necessários para a garantia da qualidade do IFA. Desde então, a Fiocruz vinha a produzir lotes de teste para obter a autorização de uso do IFA nacional na vacina contra a Covid-19.
A decisão de hoje conclui a transferência de tecnologia feita pela Fiocruz e que teve início ainda no ano passado.
A vacina da AstraZeneca/Oxford está autorizada no Brasil desde 17 de Janeiro de 2021 e recebeu o registo definitivo em 12 de Março de 2021.
O Brasil é, junto com os Estados Unidos e a Índia, um dos países mais afectados pela pandemia do coronavírus, com 22,3 milhões de infectados e cerca de 620 mil mortes provocadas pela Covid-19.