A pandemia da Covi-19 condicionou vários projectos de exploração dos recursos minerais em vários cantos do mundo. Contudo, Moçambique, de acordo com o relatório preliminar divulgado pela Unidade de Gestão de Processos de Kimberley (UGPK), conseguiu superar o seu próprio recorde ao produzir cerca de 800 quilogramas em 2021.
“A produção para o ano de 2021 estava prevista para cerca de 550 quilos, mas até agora estamos acima dos 800 quilos”, refere no relatório para depois acrescentar que em 2020 a perola do indico produziu 545 quilogramas de ouro.
Ainda de acordo com o documento tornado público pela Unidade de Gestão de Processos de Kimberley, a produção podia ter superado os 800 quilogramas se não fossem as restrições introduzidas no contexto da pandemia global de Covid-19.
“A análise da produção do ano passado ainda não terminou, pois faltam dados das províncias de Manica, Zambézia e Tete, todas no centro de Moçambique ”.
Por outro lado, A UGPK refere que o ano passado foi marcado pela criação de brigadas móveis que têm monitorado as actividades das empresas do sector, sendo também constituídas equipas para controlar e registar a produção de ouro nas minas artesanais.
“A Unidade de Gestão de Processos de Kimberley pretende igualmente persuadir os mineiros artesanais a venderem os seus produtos aos detentores de licenças de comercialização para garantir a tributação e aumentar a receita fiscal do Estado com a produção de recursos minerais”, esclarece o relatório.
Refira-se que em Moçambique UGPK é supervisionada pelo Ministério dos Recursos Minerais e Energia que, por sua vez, supervisiona a produção de metais preciosos e gemas no país.
Fonte: Evidencias