cumprida por um dos nomes mais representativos do atual rap brasileiro, só o tempo dirá.
O plano dele agora é consolidar o selo A Quadrilha, que já nos seus primeiros meses no ativo emplacou a cantora Marina Sena, atual sensação do pop brasileiro. A ela também se juntam Laura Sette, Marcelo Tofani, Bertiolli, Dougnow, Zinga e X Sem Peita. Os seis últimos estão presentes nas três músicas da mixtape/EP A Quadrilha.
“Foi um projeto que nasceu do esforço. Eu gosto muito desse lance do talento, acho bonitinho, interessante, mas legal mesmo é o esforço, a gente trabalhou muito, a gente suou muito pra fazer esse projeto”, disse.
Para quem está acostumado com as letras ferozes do MC, este EP mostra uma outra faceta dele. Os temas político-sociais dão lugar a rimas mais apimentadas. O objetivo principal é levar o ouvinte para uma atmosfera mais leve, com letras que remetem a conquistas e prazeres da vida. Esse direcionamento está evidente tanto na lírica quanto nas produções feitas pelo Velho Beats, Tibery e Iuri Rio Branco, e se “materializa” nos audiovisuais assinados pelo próprio Djonga e Túlio Cipó.
Apesar do tiro curto, o projeto dá uma amostra do que cada um pode entregar. Serve de vitrine para apresentar o estilo, a visão e as referências de MCs emergentes com grande potencial. “Acho que a minha função foi somar tudo em um espaço e fazer a parada acontecer”, observa.
De todos os integrantes, Dougnow e X Sem Peita são os mais conhecidos do público. Um, pelas parcerias com Djonga e FBC. E, o outro, por chamar atenção em 2020 com o disco “Swarovski”, e tornar-se uma das principais apostas do rap BR. “O diferencial d’A Quadrilha é a união do diferente”.
Fonte: Bantumen