A fonte disse que a gangue Ti Makak executou os assassinatos no bairro Petion-Ville da capital do Haiti. O motivo e os detalhes do ataque permanecem obscuros, disse a fonte. Um terceiro jornalista conseguiu escapar, acrescentou a fonte.
A rádio haitiana "Écoute FM” confirmou que um dos seus jornalistas, John Wesley Amady, foi morto no ataque enquanto estava em missão para documentar a falta de segurança em Petion-Ville.
Em comunicado à CNN a emissora "Ecoute FM” disse que Amady foi "baleado e queimado vivo por bandidos armados”.
"Condenamos com o máximo rigor este acto criminoso e bárbaro”, disse a rádio, chamando a morte do jornalista de "grave atentado”.
A "Écoute FM” suspendeu as operações "em sinal de solidariedade para com a família da vítima”, disse o comunicado. Os ataques têm como pano de fundo a violência extrema e a deterioração das condições de segurança em Porto Príncipe.
A capital do Haiti sofre com grupos rivais a lutar uns contra os outros e com a Polícia. O efeito desse conflito tem sido o deslocament
o de dezenas de milhares de haitianos pelo país, um dos mais pobres das Américas.
Em Julho do ano passado, o Presidente do Haiti, Jovenel Moise foi assassinado durante um ataque a sua residência, deixando um vácuo de poder que aprofundou a turbulência causada pela violência, a crescente crise humanitária do Haiti e a pandemia da Covid-19.
Os Estados Unidos prenderam, na terça-feira, um homem colombiano por suposto envolvimento no assassinato de Jovenel.