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Preços disparam em Novembro e custo de vida torna-se muito caro

Dados recolhidos em Novembro findo, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nas Cidades de Maputo, Beira e Nampula, quando comparados com os do mês anterior, indicam que o país registou uma inflação (subida de preços) na ordem de 0,99%, facto influenciado pelas divisões de transportes e de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis, ao contribuírem no total da variação mensal com cerca de 0,51 e 0,18 pontos percentuais (pp) positivos, respectivamente.


Por consequência da subida do preço desses produtos, o custo de vida das famílias e empresas moçambicanas tornou-se automaticamente elevado, com o aproximar da quadra festiva.

Desagregando a variação mensal por produto, o INE destacou o aumento dos preços da gasolina (6,5%), de materiais diversos para manutenção e reparação da habitação (10,5%), do coco (14,6%), de veículos automóveis ligeiros em segunda mão (2,7%), de refeições completas em restaurantes (0,7%), de cervejas para consumo fora de casa (1,7%) e do gasóleo (4,6%). Estes contribuíram no total da variação mensal com cerca de 0,79pp positivos.

Contudo, a Autoridade Estatística observou que alguns produtos com destaque para a batata-reno (10,2%), as capulanas (1,4%) e o detergente em pó (2,5%), contrariam a tendência de aumento, ao contribuírem com cerca de 0,09pp negativos.

De Janeiro a Novembro do ano em curso, o INE diz que o país registou um aumento de preços na ordem de 5,17%, tendo as divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de transportes tido maior peso ao contribuírem no total da variação acumulada com cerca de 2,11 pp e 0,87 pp positivos, respectivamente. Comparando com igual período de 2020, a Autoridade Estatística concluiu que o país registou, no mês em análise, um aumento de preços na ordem de 6,77%, tendo as divisões de alimentação e bebidas não alcoólicas e de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis, sólidos em termos homólogos as que registaram maior variação de preços com cerca de 10,43% e 8,58%, respectivamente.

Analisando a variação mensal pelos três centros de recolha, que servem de referência para a variação de preços do país, a instituição notou que, em Novembro último, todas as cidades registaram aumento de preços, com a Cidade de Maputo a se destacar com cerca de 1,40%, seguida da Cidade de Nampula com 0,53% e, por fim, a Cidade da Beira com aproximadamente de 0,51%. Comparativamente à variação acumulada, a Cidade de Maputo teve a maior subida do nível geral de preços com cerca de 5,74%, seguida das Cidades de Nampula com 5,45% e da Beira com 3,21%.
Fonte: Cartamz

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