"Ao todo, agora o país tem 17 casos de Ómicron", disse a jornalistas Armindo Tiago, sem avançar mais detalhes, à margem do lançamento da "caravana da vacina", na segunda-feira (13.12), em Maputo.
Em novembro, o ministro da Saúde moçambicano anunciou que o país estava a investigar dois casos de Covid-19 suspeitos de infeção pela variante Ómicron, um com sintomas ligeiros e outro sem nenhum.
Armindo Tiago avançou que "todos [os casos] foram confirmados", o que leva Moçambique a constar da lista de países com casos confirmados da nova variante.
Para o governante, a disseminação da Ómicron "exige o reforço das medidas de prevenção", entre as quais a toma da vacina contra o novo coronavírus.
Caravana da vacina
A "caravana da vacina", a passar por locais de maior concentração populacional na cidade de Maputo, numa fase piloto, é uma iniciativa que visa acelerar o processo de imunização contra a Covid-19 em Moçambique.
Cerca de 4,6 milhões de moçambicanos já foram completamente vacinados contra o novo coronavírus a e pouco mais de 7,1 milhões de pessoas receberam a primeira dose do imunizante, segundo os últimos dados das autoridades de Saúde.
Moçambique tem um total acumulado de 1.945 óbitos e 153.787 casos positivos de Covid-19, dos quais 149.964 recuperados. A doença provocou pelo menos 5.304.397 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia.
A variante Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
Fonte: DW