Desde 2017 que os habitantes da província de Nampula, no norte de Moçambique, considerada um centro de recrutamento de insurgentes, sentem a segurança ameaçada. O Governo suspeita que os distritos de Memba e Moma são estäo infiltrados por terroristas.
Além de Nampula, o distrito de Mecula, que recentemente foi alvo de ataques terroristas, e Marrupa, na província do Niassa, associam-se à lista de localidades atingidas pela violência Gurue, Pebane (Zambézia) e Inhassoro, em Inhambane.
Criação de forças elite
O Governo moçambicano destacou companhias de forças especiais treinadas especificamente no combate ao terrorismo para os distritos em questão, de forma a evitar a sua ocupação e controlo pelos insurgentes.
O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, explicou que “este efetivo resulta das decisões que o Presidente da República nos deixou", aquando da realização do 21º Conselho da Polícia da República de Moçambique, no qual "orientava a Polícia para formar comandantes dos pelotões que devem constituir a força matriz para operações, bem como das forças da Polícia capazes de garantir a proteção das forças distritais”.
Nyusi exige alerta máximo
O Presidente de Moçambique e comandante em chefe das forças de defesa, Filipe Nyusi, reconheceu que ainda prevalece a insegurança em algumas regiões do país, e exigiu maior prontidão das forças de defesa e segurança no combate ao terrorismo, tráfico de drogas e outras práticas criminais nos distritos.
Fonte: DW