Numa nota enviada hoje à comunicação social, esta quarta-feira (08.12), a Rede Moçambicana de Defensores de Direitos Humanos (RMDDH) fez saber que "condena veementemente a atitude da Polícia da República de Moçambique (PRM) e exige responsabilização de todos os agentes envolvidos no caso", referiu a rede numa nota enviada hoje à comunicação social.
Para a organização, a atuação da polícia é "vergonhosa e representa um perigo para o Estado de direito democrático".
Duas dezenas de ativistas moçambicanas anunciaram e
sta terça-feira (07.12) a intenção de apresentar uma queixa-crime contra agentes da polícia, alegando que foram impedidas de se manifestar pelo fim da violência contra as mulheres em Maputo, segundo disse Quitéria Guirrengane, diretora executiva do Observatório das Mulheres, uma representante do grupo.
Ativistas impedidas de se manifestarem
A manifestação decorria a propósito da campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, na terça-feira (08.12), em frente ao palácio da Justiça em Maputo, tendo sido interrompidas e detidas por agentes da polícia municipal e de proteção pública.
Guirrengane afirma que as mulheres foram transportadas numa viatura da polícia para uma esquadra nos arredores de Maputo. Na opinião da ativista, as mulheres foram "sequestradas” pela polícia.
Fonte: DW