O evento vai decorrer durante três dias e decidir quem vai ser o próximo presidente Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Três candidatos concorrem à sucessão do cargo deixado pelo fundador do partido, Daviz Simango, que morreu em fevereiro deste ano.
Estão na corrida José Domingos, secretário-geral do partido; Lutero Simango, irmão do defunto líder e chefe da bancada parlamentar do MDM, e Silvério Ronguane, académico e deputado que concorreu à presidência do município da Matola pelo MDM nas eleições autárquicas de 2018.
Daviz Simango, antigo autarca da cidade da Beira e único presidente do MDM desde a sua criação, em 2009, morreu em 22 de fevereiro por complicações de saúde, durante um internamento na África do Sul.
A porta-voz do congresso, Maria Virgínia, disse que o lema do evento é "Inspirado nos ideais de Daviz Simango: MDMmais forte e mais coeso", em homenagem ao fundador da força política.
"É desejo de todos os membros do MDM que este terceiro congresso seja um momento de festa para todos", disse.
"Não gostaríamos em nenhum momento que este mesmo congresso significasse destruição do MDM", acrescentou Maria Virgínia.
Na Assembleia da República, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), o partido no poder, detém uma maioria qualificada de 184 dos 250 assentos. A Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), a principal força de oposição, detém 60 e o MDM, seis.
Fonte: DW