O presidente da Comissão Liquidatária dos Correios de Moçambique diz que as indemnizações aos trabalhadores daquela extinta empresa serão pagas entre Março e Junho deste ano, mas o pagamento está refém da disponibilização do dinheiro pelo Ministério da Economia e Finanças.
Já há uma solução à vista para a greve dos trabalhadores dos Correios de Moçambique que exigem indemnizações com a extinção daquela empresa.
“Logo que nós tivermos dinheiro, vamos pagar as indemnizações e os outros custos, nomeadamente subsídio de férias e o tal do décimo terceiro no período entre Março e Junho. Estamos a espera de receber os recursos financeiros do Ministério das Finanças para tal”, revelou Raimundo Matule, presidente da Comissão Liquidatária dos Correios de Moçambique.
Um dos administradores executivos do Instituto de Gestão das Participações do Estado e presidente da Comissão Liquidatária dos Correios de Moçambique, Raimundo Matule não esconde que os prazos para o pagamento de indemnizações estão tremidos.
“Eu não posso dar essas garantias porque dependo das Finanças. Dependo de quando é que eu recebo do Ministério. Eles têm insistido sobre quando pagarei, não tenho a resposta. Não posso dizer, por hipótese, que será dia 20 de Fevereiro”, argumentou Raimundo Matule.
Quanto ao processo de liquidação dos Correios de Moçambique, o presidente da Comissão Liquidatária que diz que está a correr sem sobressaltos e já foi feito o levantamento de todos os imóveis.
“Estamos a lavar de mais de 150, quase 200 imóveis. Conseguimos manter a empresa e a pagar salários. O valor do património dos Correios está avaliado em cerca de dois mil milhões de meticais”, avançou o presidente da Comissão Liquidatária dos Correios de Moçambique.
O presidente da Comissão Liquidatária dos Correios de Moçambique diz que não são todos os cerca de 500 trabalhadores que estão em greve, mas os que depois de emitidas as respectivas cartas se recusam de ir à reforma antes de receber o valor da indemnização.
Fonte: O Pais