Foram detidas, na província de Inhambane, três pessoas que integravam uma quadrilha que se dedicava ao assalto a residências.
É uma história que começou há cerca de dois anos em Inhambane, quando um jovem de 32 anos de idade, que foi agente da Polícia da República de Moçambique por oito anos, acabou por ser expulso da corporação por mau comportamento.
Tempos depois, o antigo agente da Polícia foi preso e condenado,
tendo cumprido pena de dois anos de prisão por tráfico de drogas. O jovem saiu da cadeia há pouco mais de uma semana, e não tardou para voltar às celas. Desta vez, é por assalto a residências.
Aliás, são no total três pessoas detidas que integram uma quadrilha que se dedicava ao assalto a residências. Das três, apenas um dos jovens assume a autoria dos assaltos e conta que invadiu residências para subtrair bombas de água, material de construção, louça e electrodomésticos.
Os outros dois jovens, incluindo o antigo agente da Polícia, negam que tenham participado do referido assalto e afirmam que nenhum dos bens foi encontrado com eles.
O jornal “O País” ouviu uma das vítimas a quem lhe foram retirados electrodomésticos e uma electrobomba e que afirma que seria impossível que apenas uma pessoa retirasse os bens sem auxílio.
A PRM tem a certeza de que os três detidos fazem parte da quadrilha e diz que tudo que os indiciados estão a tentar fazer é ludibriar as autoridades.
Este é o segundo caso de quadrilhas que assaltam residências em Inhambane, depois que, na semana passada, foram detidos jovens que se dedicavam a assalto às residências e estâncias turísticas da praia do Tofo.
Fonte: O Pais