A estudante descreve que o ambiente na fronteira do lado ucraniano como o de "salve-se quem puder", "porque há muita gente a empurrar-se. É muita gente a tentar sair daí”.
E é nessa azafama, diz a estudante, que "há muita descriminação racial”.
"Passamos por isso no lado da Ucrânia. Isto tem mesmo a ver com o racismo. Todos nós estamos a fugir da guerra, mas eles acham-se melhores e os mais favorecidos do que nós os outros”, revela Ana Luís.
Para eles, observa Ana, "em primeiro lugar está o ucraniano, segundo ucraniano, etc”.
Justificação
Mas o estudante angolano na Ucrânia Manuel Assunção tem uma justificação para o sucedido.
"Assistimos os tanques de guerra a passar e as bombas a caírem é normal que as pessoas fiquem tensas. E o ucraniano é patriota. Permitiram os ucranianos passarem e porque os africanos também queriam passar ao mesmo tempo houve confusão”, descreve Assunção.
Fonte: DW