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Rombo no TIMAR e detenção de cabecilhas: onde está o despachante aduaneiro libanês?
Rombo no TIMAR e detenção de cabecilhas: onde está o despachante aduaneiro libanês?

O processo-crime número 2183/1101/P/2021 já conta com 10 detidos envolvidos no rombo de mais de 18.600.000 USD no Terminal Internacional Marítimo (TIMAR) de Maputo. Mas apresenta um leque de mistérios e sinuosidades. Para além dos funcionários seniores das alfândegas, empresários nacionais e estrangeiros, e despachantes aduaneiros, existem algumas figuras sinistras de nacionalidade estrangeira que arquitectaram este mega-esquema que mais uma vez lesou o Estado moçambicano em milhões de meticais.


Sucede que, para além dos proprietários da empresa Sabuniuma Logística e Services, de capitais malianos, ora detidos, "Carta" apurou que no centro deste "baralho" está um cidadão de nacionalidade libanesa que se acredita ser o Joker deste jogo. Segundo fontes devidamente posicionadas, o aludido libanês terá zarpado logo que as detenções começaram. 

De referir que, depois dos primeiros oito detidos que viram as suas detenções legalizadas na madrugada desta quinta-feira (19) pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM), incluindo a detenção de um despachante aduaneiro de nacionalidade maliana, na manhã da última quarta-feira algures em Maputo, na posse de mais de dois milhões de Meticais no carro, parece não ser o único episódio deste filme. 

É que, de acordo com fontes da Procuradoria-Geral da República, no dia 18 de Janeiro de 2022, um outro elemento do grupo fugiu do país através da fronteira de Ressano Garcia para República da África do Sul, munido de um bilhete de viagem aérea com voo marcado para o Aeroporto Internacional Oliver Tambo, de Joanesburgo, donde partiria para a República da Costa do Marfim e daquele país para a República do Mali, segundo o itinerário do seu bilhete de viagem.

Conforme avança a PGR, na sequência de um mandado de captura emitido pelas autoridades nacionais em coordenação com a contraparte sul-africana foi possível a sua detenção no Aeroporto supracitado, quando se preparava para embarcar no dia 19 de Janeiro, cerca das 23 horas.

Com a detenção destes indivíduos, o número de detidos relacionados com o caso passa a 10, faltando neste momento encontrar o cidadão libanês que montou toda a orquestra que em nome de pessoas carenciadas e vítimas dos ataques terroristas em Cabo Delgado beneficiam de isenções fiscais acima de um bilião de Meticais. Onde deve estar o libanês?
Fonte: Cartamz
População reclama da subida geral de preços
População reclama da subida geral de preços

Num dos terminais mais movimentados de Maputo, a Praça dos Combatentes, vulgo Xiqueleni, encontramos Custódio Rafael à espera de transporte. Residente em Marracuene, a pouco mais de 30 km do centro da cidade, faz ligações e por mês a conta chega ao equivalente a 90 euros.


"Por dia gasto quase 16 meticais. E fazendo as contas para todo o mês gasto seis mil meticais para uma pessoa, não está fácil", conta Rafael.

Para Maria Angela não é só o transporte que está a asfixiar os moçambicanos, "é energia, é água, tudo, não há nada que está melhor nos preços. Matrículas só foi antes de ontem que fui fazer" e termina dizendo que "uniformes ainda nem fui comprar".

Subida "não é comum"
A subida generalizada de preços, logo à entrada do ano 2022, não é comum no país diz a economista Estrela Charles do Centro de Integridade Pública (CIP), "tivemos a subida de preços de combustíveis, transportes públicos, produtos de primeira necessidade, os impostos, a energia".
"É um conjunto de bens que tem aumentado de preço e de forma rápida e de forma conjunta", afirma a economista.

A vendedeira Joana Faustino queixa-se da falta de ajuste proporcional do salário à subida dos preços, "o salário, nada compensa naquilo que é a subida dos preços e o custo de vida”.

O orçamento das famílias moçambicanas alterou e Zito Ramos, funcionário público, tem de fazer alguns cortes no seu orçamento, "vai ser difícil. De algumas coisas não devemos nos alimentar. Vou comprar um saquinho de arroz, óleo, adaptar-me ao caril e vai ser muito difícil".

Subida de combustíveis piora o difícil
A economista e professora universitária Estrela Charles adverte que a vida dos moçambicanos poderá piorar por causa do aumento do preço de combustível no mercado internacional.

"Provavelmente num período muito curto teremos um novo aumento do preço de combustível e automaticamente um aumento ainda maior em termos daquilo que são os bens e serviços de primeira necessidade", explica a economista.

Na opinião de Charles, este aumento de preços "vai agravar ainda mais o nível de vida das populações, principalmente as de renda muito baixa".
Fonte: DW
Ataques em Cabinda: Aumentam apelos para uma solução
Ataques em Cabinda: Aumentam apelos para uma solução

Impera o silêncio. Depois de relatos de ataques em Cabinda do braço-armado da FLEC, o Governo continua sem prestar informações.

Nas redes sociais, circularam imagens dos supostos ataques. Um deles teria ocorrido na comuna do Dinge, o outro na comuna de Massabi, na aldeia de Tchintanzi.
Numa entrevista publicada online, José Manuel Vaz, um alegado membro da FLEC, reivindicou o ataque. "Nós reconhecemos que somos autores deste ataque e, nesse momento, há muita movimentação da tropa no terreno."
Fotografias que circulam nas redes sociais mostram corpos estendidos no chão, com fardas militares ensanguentadas. Mas a DW não conseguiu apurar a veracidade das imagens, à semelhança de outros órgãos de informação.
O silêncio das autoridades
Até agora, não houve esclarecimentos das autoridades sobre os supostos ataques, nem sobre possíveis vítimas mortais ou ferimentos. A DW tentou obter uma reação do Exército e do Governo provincial, sem sucesso.
Numa nota informativa do comando da Região Militar de Cabinda, a que a DW teve acesso, refere-se apenas que houve uma ação de elementos da FLEC contra as tropas angolanas na aldeia de Tchintanzi, e são endereçadas críticas às forças congolesas destacadas na região, alegadamente por terem permitido que esses elementos se refugiassem na zona.
Face a tudo isto, Carlos Vemba está preocupado. Para o presidente do Movimento Independentista de Cabinda (MIC), este silêncio das autoridades é propositado.
"São dois propósitos a esclarecer: Primeiro, é para mostrar à comunidade internacional e nacional que há paz em Cabinda. E o segundo, para não demonstrar ao povo cabindês que ainda há um conflito armado", explica.
Críticas a João Lourenço
Em 2018, o Presidente angolano João Lourenço afirmou em entrevista à DW que acompanhava a situação de Cabinda "com tranquilidade". E perguntou: "O que é que se passa em Cabinda?"
Em resposta, a FLEC disse que a questão de João Lourenço foi uma "piada de mau gosto". Acusava ainda João Lourenço de irresponsabilidade e de minimizar a situação em Cabinda.
O ativista Arão Bula Tempo, defensor dos Direitos Humanos, também lamenta o silêncio do Governo angolano, sobretudo do Presidente. E pede uma solução para Cabinda:
"O Presidente da República trabalha com indivíduos que não querem pensar no futuro de Angola e até na pacificação de Cabinda. Isto é muito mau."
PGR entrega gestão da ZAP ao Estado angolano e reintegra trabalhadores
PGR entrega gestão da ZAP ao Estado angolano e reintegra trabalhadores

Num comunicado divulgado esta quinta-feira (20.01), a Procuradoria-Geral da República (PGR) informa que "as participações sociais das empresas ZAP Media S.A e Finstar - Sociedade de Investimentos e participações S.A. foram arrestadas em 2019, tendo na altura sido constituídos fiéis depositários os Conselhos de Administração das referidas empresas". 


Refere ainda que, "em virtude do despedimento coletivo dos trabalhadores do canal ZAP Viva, efetuado pelos fiéis depositários acima citados, o Serviço Nacional de Recuperação de Activos requereu em Tribunal a sua substituição para o Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social, tendo tal pretensão sido deferida".

Assim, conclui a PGR, "o novo fiel depositário fica encarregue de reintegrar os trabalhadores despedidos, bem como praticar atos de gestão prudente para a manutenção das empresas".  

Canal suspenso desde abril
O encerramento do canal ZAP Viva, que já estava suspenso em Angola desde abril passado, foi anunciado pela imprensa angolana a 12 de janeiro deste ano, a par do despedimento de centenas de funcionários.
É o segundo canal a fechar portas depois da Vida TV, que pôs fim às suas atividades em julho de 2021, deixando no desemprego mais de 300 profissionais.

De acordo com o portal PlatinaLine, os trabalhadores foram demitidos devido ao longo tempo de inoperância do canal em território nacional, já que se mantinha apenas a emissão em Portugal e em Moçambique.

Artistas e figuras públicas angolanas expressaram, entretanto, a sua solidariedade e lamentaram o fecho do canal, tal como a empresária Isabel dos Santos, detentora da operadora de telecomunicações ZAP, cujas participações sociais foram arrestadas em dezembro de 2019, a pedido do tribunal provincial de Luanda.

"Inconformidades legais"
Em setembro do ano passado, na sequência da suspensão do canal, a operadora angolana tinha já anunciado um processo gradual de despedimentos.

A 21 de abril de 2021, o Governo angolano suspendeu os canais Record TV África, ZAP Viva e Vida TV, medida justificada com "inconformidades legais", deixando também suspensos os registos provisórios dos jornais, revistas, páginas web de notícias e estações de rádio sem atividade efetiva nos últimos dois anos, cuja lista nunca foi divulgada.
Fonte: DW
Petrolíferas moçambicanas admitem subida de preços
Petrolíferas moçambicanas admitem subida de preços

A Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas (Amepetrol) admitiu esta quinta-feira (20.01), em comunicado, que a subida do preço do petróleo se deve reflitir no mercado doméstico de combustíveis a partir de fevereiro.


"A Amepetrol informa que os níveis das reservas nacionais permitem manter a estabilidade do fornecimento doméstico até ao próximo mês de fevereiro, altura em que os novos preços dos mercados internacionais se refletirão nas importações nacionais", lê-se no documento.

A associação sublinha que o crude tem atingido preços recorde relativamente aos últimos sete anos, cotado hoje na casa dos 88 dólares por barril.

Em Moçambique, todo o combustível é importado e a regra de cálculo para os preços de venda ao público tem em conta o preço do barril de crude e a taxa de câmbio do metical, moeda moçambicana, prevendo atualizações sempre que haja variações superiores a 3%.
Preços das energias aumentam
Os preços dos produtos petrolíferos no país subiram pela última vez em outubro, entre 7% e 22%, e o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, disse na altura que o aumento ficou abaixo do que as regras de cálculo preveem.

Segundo referiu Adriano Maleiane, foi uma forma de para proteger a economia devido aos prejuízos causados pela Covid-19. "Temos de fazer as coisas de forma gradual até estarmos de novo na fórmula", disse, no Parlamento.

Por outro lado, o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, considerou o aumento de outubro inevitável devido à necessidade de evitar um colapso no setor.

O gás de cozinha subiu em outubro 22%, passando para 71,02 meticais por quilo (99 cêntimos no câmbio atual), a gasolina subiu 10% para 69,04 meticais por litro (96 cêntimos) e o gasóleo aumentou 7% para 61,71 meticais (86 cêntimos).
Fonte: DW
Extração de órgãos na Zambézia preocupa autoridades e sociedade civil
Extração de órgãos na Zambézia preocupa autoridades e sociedade civil

Desde o início de janeiro, a polícia tem registado um aumento de casos de homicídios. O mais recente, que vitimou uma menor, ocorreu no passado fim de semana, na Zona de Alto Benfica, no distrito de Mocuba.


O chefe do gabinete das relações públicas do comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Zambézia, Miguel Caetano, forneceu pormenores sobre o rapto e assassínio de uma jovem de 15, salientando que foram extraídos os órgãos genitais e o coração do corpo da vítima. "A polícia está a envidar esforços para esclarecer este crime macabro rapidamente", disse Caetano.

Apelo à vigilância
Este não foi, no entanto, único homicídio na província, adiantou o porta-voz, embora a motivação no segundo caso no distrito do Alto de Molocue tenha sido diferente: "Um indivíduo de 21 anos de idade, por desavenças sociais, desferiu golpes a um individuo de 41 anos de idade e acabou por lhe tirar a vida".

Há também relatos de perseguição e assassinato de calvos e albinos nos distritos de Mocuba, Morrumbala e Milange. Miguel Caetano pede vigilância e apela à população para que se distancie "de atos de criminalidade. Estamos numa época em que temos vindo a registar vários casos de homicídios agravados".

Criminalidade não se combate apenas com a polícia
A situação preocupa também as organizações da sociedade civil. O sociólogo Bebito Manuel salienta que a motivação dos criminosos que assassinam pessoas para lhes retirar órgãos é obter ganhos financeiros.

O sociólogo diz que cabe ao Estado providenciar medidas para combater estes crimes por vias que vão para além das policiais." Estamos a falar de educação de qualidade. As pessoas precisam de ter educação, aprender que não é a matar que se resolvem situações financeiras."

O ativista de direitos humanos Carlos Abdala lamenta o aumento deste tipo de criminalidade na Zambézia. "A própria Constituição da República dá direito à vida. Estou a ver que o tecido humano está a degradar-se", disse Abdala à DW África.
Fonte: DW
Porque os exércitos africanos têm má reputação
Porque os exércitos africanos têm má reputação

Um estudo do Instituto Internacional de Investigação para a Paz (SIPRI), com sede em Estocolmo, constatou que dos 49 Estados da África subsariana, pelo menos 20 estiveram envolvidos em conflitos armados em 2020. A proliferação de conflitos coloca os militares africanos sob maior escrutínio do que noutras partes do mundo.


Os exércitos do continente têm má reputação por várias razões, explica o especialista em assuntos bélicos Nan Tien do SIPRI. Muitos exércitos nacionais encarregados de combater insurgentes, como a Nigéria e Moçambique, carecem de financiamento e equipamento adequados.

Os numerosos golpes militares, como no Mali, na Guiné e no Sudão, para mencionar apenas casos recentes, contribuem para a má fama, tal como os casos de corrupção e má gestão. "Trata-se no entanto, de uma falsa representação.

Em geral, as forças armadas africanas não são assim", disse Tien à DW. O exército do Ruanda, por exemplo, é globalmente respeitados pela sua disciplina e eficácia, que recentemente voltou a demonstrar numa operação de apoio a Maputono conflito em Cabo Delgado.
Outra perceção errada é a de que os exércitos são têm dimensões exageradas. "Tanto o número de soldados em relação aos habitantes como a dimensão dos orçamentos militares são relativamente reduzidos em África de um modo geral", diz Matthias Basedau, diretor do Instituto GIGA para os Assuntos Africanos em Hamburgo.

Combate à corrupção
A Nigéria, por exemplo, tem o segundo maior exército subsariano a seguir da África do Sul. Mas, com mais de 150 milhões de habitantes, tem um número relativamente modesto de 200 000 efetivos. A Rússia, com 140 milhões de habitantes, tem mais de um milhão de soldados.

Os exércitos africanos estão também associados à falta de transparência e corrupção. "Este é sobretudo um problema estrutural. A falta de recursos financeiros no país significa que os militares e outros atores estatais competem todos por uma fatia muito pequena do bolo", disse Tian à DW.

Mas os investigadores concordam que os progressos feitos são importantes.
Fonte: DW
Dívidas ocultas: O cidadão Filipe Nyusi "tem a obrigação" de prestar informações
Dívidas ocultas: O cidadão Filipe Nyusi "tem a obrigação" de prestar informações

O juiz do caso das dívidas ocultas, Efigénio Baptista, indeferiu um requerimento da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) para ouvir o Presidente da República, Filipe Nyusi, como declarante no caso das "dívidas ocultas". 


A OAM pediu a audição porque Filipe Nyusi era ministro da Defesa à data dos factos constantes no processo.

"Dos membros do comando conjunto, o antigo ministro da Defesa é o único declarante ouvido em sede de instrução" cujas declarações "não estão previstas para serem confirmadas nesta audiência", justificou Vicente Manjate, representante da OAM.

Porém, o juiz afirmou que "a diligência requerida não contribui para a descoberta da verdade" e retardaria "o andamento do processo.

Em declarações à DW África, o jurista Job Fazenda diz que, mesmo que Filipe Nyusi quisesse, a lei moçambicana não permite que o Presidente da República compareça em tribunal, para prestar declarações. Ainda assim, poderia fazê-lo por escrito.

Segundo Fazenda, "todos os cidadãos têm a obrigação de prestar informações relevantes para esclarecer um processo que corre", e o pedido da OAM para chamar Nyusi a tribunal faz "algum" sentido.

DW África: O pedido da Ordem dos Advogados de Moçambique para ouvir o Presidente Filipe Nyusi tem lógica?

Job Fazenda (JF): Tem alguma lógica, olhando para a função que o atual chefe de Estado exerceu anteriormente, porque, de alguma forma, o Ministério da Defesa teve alguma participação nesse processo. Os serviços [contratados] eram também para beneficiar as Forças de Defesa e Segurança (FDS).
DW África: O facto da OAM ter requerido a audição de Filipe Nyusi não ultrapassa as competências estabelecidas nos estatutos da Ordem?

JF: A Ordem, enquanto assistente no processo, pode solicitar qualquer diligência para produção de prova. Acredito que é com base nisso que eles solicitaram esta audição.

DW África: Portanto, há indícios suficientes de que o Presidente da República esteja, de alguma forma, implicado no caso?

JF: Isso já não posso afirmar, porque o processo de contração da dívida foi feita pelas empresas, e o ex-ministro da Defesa não geria as empresas. Quem geria a empresa era um PCA e o Conselho de Administração, que também estão sendo ouvidos nesse processo. Ao chamar o atual Presidente para ser ouvido, seria na qualidade de declarante.

DW África: Mas a Lei moçambicana estabelece que o Presidente da República goza de imunidade...

JF: A Lei estabelece determinadas limitações por conta da imunidade que o atual Presidente da República tem à luz da nossa Constituição. Ele não pode ser ouvido em sede do tribunal quando está em exercício pleno de funções.

DW África: Em teoria, essa imunidade permite que ele rejeite comparecer em tribunal?

JF: Não, não se trata de uma questão de aceitar ou rejeitar. A lei estabelece que todos os cidadãos têm a obrigação de prestar informações relevantes para esclarecer um processo que corre, e, pelo que conheço, o Presidente seria a primeira pessoa a querer esclarecer este processo.
DW África: Se o Presidente da República comparecesse em tribunal, isso beliscaria a sua imagem pública? Poderia ser perigoso para a sua possível reeleição?

JF: Não, ele não tem como comparecer, ainda que ele queira. A Lei não permite que ele faça a comparência presencial.

Mas também tem que ficar claro que o facto de alguém ser chamado a tribunal para prestar declarações não significa que a pessoa é culpada, existe o princípio da presunção de inocência. E ele não está a ser acusado de nenhum crime, estaria lá para prestar declarações relevantes em função do ofício que teria exercido antes. Então, não acho que isso belisque a sua imagem ou coloque em causa a sua posição. Se ele estivesse a ser acusado da prática de um crime, aí a coisa já seria diferente. Naturalmente que isso afetaria a sua reputação.

DW África: É imaginável que o ministro da Defesa não soubesse de nada do que estava a acontecer?

JF: Não, não podemos afirmar isso nesta fase. Por isso é que o tribunal e a Procuradoria estão a fazer o trabalho de investigação, para apurar quais são as pessoas envolvidas. Agora, não saber do processo de contratação... provavelmente, seria muito difícil ele não saber.

DW África: Mas, na sua opinião, Filipe Nyusi não sabia o que estava a ser contratado ou como estava a ser contratado, na altura?

JF: Acredito que seria muito difícil que ele tivesse todos os detalhes sobre os contornos da contratação, até porque ele é [citado como] o "Novo Homem". Quando o processo iniciou, ele nem estava lá. É alguém que apareceu superveniente. Então, não podemos assumir que o papel dele teria sido preponderante na contratação.
Fonte: DW
Polícia registou 347 processos por terrorismo em Moçambique
Polícia registou 347 processos por terrorismo em Moçambique

"Foram registados 347 processos e destes apenas 11 com arguidos presos", referiu o diretor do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) em Cabo Delgado, Ntengo Crisanto.


Aquele responsável falava na quarta-feira (19.01) após um encontro com o secretário de Estado da província. "O Sernic tem encarado vários constrangimentos", sublinhou.

Crisanto referiu que "o número de processos pendentes, os denunciantes e declarantes são de difícil acesso, porque muitos são deslocados".

"A situação piora pelo facto de Palma, Muidumbe, Quissanga e Mocímboa da Praia não terem instalações do Sernic", descreveu.

Aqueles distritos têm sido os mais afetados pela insurgência armada em cabo Delgado e chegaram a estar ocupados por rebeldes durante diferentes períodos ao longo dos últimos quatro anos de violência.

Instalar o Sernic nas zonas de insurgência
O secretário de Estado da província, António Supeia, defendeu a instalação da polícia de investigação moçambicana naquelas zonas. "É preciso que se instale o Sernic nos distritos onde precisamos que a vida da população arranque, no quadro do plano de reconstrução de Cabo Delgado", disse Supeia.
Aquela força policial deve ajudar a fazer face "ao crime organizado, à corrupção, terrorismo e extremismo violento" em distritos onde nunca esteve presente.

Por outro lado, "é preciso manter uma boa relação com as comunidades para que logremos sucessos no nosso trabalho, quer investigativo, quer operativo no âmbito do combate ao crime organizado", concluiu.

O conflito em Cabo Delgado já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu o aumento da segurança, mas os confrontos continuam em vários pontos e alastraram para a vizinha província do Niassa.
Fonte: DW
População sem "informação clara" sobre extração de areias no sul de Moçambique
População sem "informação clara" sobre extração de areias no sul de Moçambique

A empresa privada moçambicana Matilda Minerais limitada detém 80% das areias pesadas de Jangamo. Prevê explorar 4,4 biliões de toneladas, numa área correspondente a 417 quilómetros quadrados, de acordo com uma pesquisa divulgada em 2017 pela empresa.


Helena Adriano Guilengue, presidente da Plataforma da Sociedade Civil de Jangamo, disse à DW que esta empresa tem ocultado informações à população local.

"Até hoje a comunidade não tem uma informação clara por isso a nossa inquietação deve-se ao facto de os processos em si não estarem claros. Estamos a prever uma tristeza para aquelas comunidades", afirma.

Residentes sem perspetivas
Matias Gove, residente de Jangamo, revela que a empresa ainda não tem condições para trabalhar. Mas acha que seria melhor estar já em funcionamento para dar mais oportunidades aos residentes locais.

"Se estivesse em condições de trabalhar, já estaria na altura quando a empresa se implantou, significa que alguma coisa não está certa e seria benéfico se funcionasse", considera a residente.
erca de nove comunidades estão abrang idas pelo projeto da exploração de areias pesadas de Jangamo e Inharrime. Mas a população local queixa-se da falta de serviços básicos.

Teresa Zimba, membro da Cooperativa de Likako em Jangamo, conta que há "dificuldades de vias de acesso, energia principalmente, hospital, água e escola secundária."

Belarmino Guirungo, jovem de Jangamo, lamenta o comportamento negativo da empresa por não conseguir empregar os jovens locais. "Isso é negativo porque nós, os jovens, teríamos chance de concorrer e seria muito bem-vindo para o desenvolvimento do distrito de Jangamo", diz.

Sem pernas para andar
Contactados pela DW, o governo provincial de Inhambane e a empresa Matilda Minerais limitada recusaram-se a comentar o assunto.

Zinto Cubane, oficial de pesquisa na empresa de advocacia Kuwuka, explica que, para o início das atividades, a Matilda Minerais limitada ainda terá de apresentar um estudo sobre os impactos ambientais que serão causados pela exploração das areias pesadas em Jangamo.

"Segundo a empresa, ainda estão no estudo de pré-viabilidade e definição de âmbito, depois vão ser feitos os termos de referências para a realização do estudo do impacto ambiental propriamente dito", afirma Cubane.
Fonte: DW
O artista gospel congolês Michel Bakenda lançará um álbum de 32 faixas intitulado "Coeur de Femmes"
O artista gospel congolês Michel Bakenda lançará um álbum de 32 faixas intitulado "Coeur de Femmes"

No registro de Gospel Hits na República Democrática do Congo, o ano de 2022 será marcado pelo lançamento muito em breve de um novo álbum do artista gospel congolês Michel Bakenda. Ele fez o anúncio na noite de 8 de janeiro de 2022.


“32 títulos, 32 colaborações, 32 mulheres, 2 volumes. Assim será apresentado "CŒUR DES FEMMES", o próximo álbum. Obrigado a todas as mães”. Este é o teor de sua mensagem.

Este álbum, "Coeur de Femmes", incluirá 32 títulos, nos quais serão gravadas 32 colaborações com 32 mulheres. O álbum será produzido em dois volumes. Michel Bakenda também indicou através da mesma rede social que o lançamento oficial deste álbum está previsto para o próximo mês de fevereiro, sem dar detalhes sobre a data.

"Coeur de Femmes" será inevitavelmente o maior lançamento musical do registo gospel no início do ano na República Democrática do Congo, e os seguidores deste estilo acústico já anseiam pelo seu lançamento. Michel Bakenda, fundador do selo “Autour du Trône Structure” tem quase dez álbuns, incluindo “Touch Me” e “Sing with me”.
Olamide confirma participação no álbum Brother's Keeper de Chike com novo trecho - Ouça
Olamide confirma participação no álbum Brother's Keeper de Chike com novo trecho - Ouça

Sim, os vocais de Olamide estão dentro e os fãs definitivamente receberão um disco de Chike com Olamide no álbum Brother's Keeper. 


O álbum que será o segundo projeto de Chike chegará em algumas semanas e a cantora está atualmente encerrando os planos para um lançamento bem sucedido do tão esperado álbum.

Em agosto de 2021, Chike anunciou que o álbum chegaria no dia 28 de janeiro deste ano e os fãs vão gostar de acreditar que o cantor de Roju ainda está muito interessado em mante r suas palavras. 

Tanto Olamide quanto Chike compartilharam um trecho do verso de Olamide em um disco do projeto em suas páginas de mídia social, empolgando os fãs com as perspectivas de outro disco de amor da classe Chike. 

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