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Novos ministros "são nomes claramente bem acertados"
Novos ministros "são nomes claramente bem acertados"

O chefe de Estado de Moçambique, Filipe Nyusi, exonerou na terça-feira (09.11) o ministro do Interior e na quarta-feira (10.11) o titular da pasta da Defesa Nacional. Um dia depois, na quinta-feira (11.11), a Presidência da República, informou que os cargos seriam liderados por Arsénia Felicidade Félix Massingue e Cristóvão Artur Chume, respetivamente.


Em entrevista à DW África, o analista político Dércio Alfazema, diretor de projetos do Instituto para a Democracia Multipartidária (IMD), organização não-governamental, descarta "que as mexidas no governo tenham a ver com Cabo Delgado". 
DW África: A remodelação no Governo pode ser parte de uma nova estratégia de combate ao terrorismo? 

Dércio Alfazema (DA): Acredito que não tenha a ver com o combate ao terrorismo, até porque a estratégia de intervenção no âmbito do combate ao terrorismo e conflito na zona centro do país é uma questão que está centrada no próprio Presidente da República. Denota-se que o Presidente da República tem interesses particulares na componente das Forças de Defesa e Segurança. Ele conhece-as por dentro e por fora. Foi ministro da Defesa, dirigiu o comando de operações conjuntas, agora dirigiu o comando operativo, portanto é um setor em que ele tem estado bastante atento. É das mãos dele que vieram os ruandeses, as tropas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da União Europeia (UE).

DW África: Há outras razões por trás destas exonerações?

DA: Recentemente o Presidente da República visitou o comando geral da polícia, o comando das Forças Armadas e tem estado a andar nos quartéis e a acompanhar os processos de formação de polícias e militares. Pode ser que ele tenha uma outra informação que não é acessível ao público e em função dessa informação – do tipo reclamações – pode ser que ele tenha tomado essa decisão. Sustento isso pelo facto de recorrer à prata da casa, tanta nas Forças Armadas como também na polícia.
Fonte: DW
26 dissidentes da RENAMO largaram as armas
26 dissidentes da RENAMO largaram as armas

"Temos membros da autoproclamada Junta Militar da RENAMO que vão aderir ao processo de desmobilização, em resultado de um acordo entre o Governo e a RENAMO", declarou Mirko Manzoni, durante uma conferência de imprensa sobre o processo de paz hoje em Maputo.


A autoproclamada Junta Militar da RENAMO perdeu o seu líder, Mariano Nhongo, em 11 de outubro, após 28 meses contestando a liderança do principal partido de oposição e exigindo a renegociação do acordo de paz assinado entre o Governo e a RENAMO em 2019.

Mariano Nhongo foi abatido numa mata do distrito de Cheringoma, província de Sofala, centro do país, durante uma troca de tiros com uma patrulha policial, após meses de ofensivas das forças governamentais visando travar os ataques armados do seu grupo, responsável pela morte de mais de 30 pessoas em estradas e povoações das províncias de Manica e Sofala desde agosto de 2019, segundo as autoridades.

Segundo o enviado pessoal do secretário-geral da ONU e líder do grupo de contacto para a paz em Moçambique, desde a morte do líder dissidente, pelo menos 26 guerrilheiros decidiram abraçar o processo de paz. "Estas pessoas serão desmobilizadas agora", frisou Mirko Manzoni.

Acordo de paz
O grupo de Mariano Nhongo, antigo líder de guerrilha da RENAMO, discorda dos termos do processo de DDR decorrente do acordo de paz assinado em 6 de agosto de 2019 entre o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o atual líder da RENAMO, Ossufo Momade.

O entendimento foi o terceiro entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e a RENAMO, tendo os três sido assinados na sequência de ciclos de violência armada entre as duas partes.

No âmbito do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional, mais de metade dos cerca de cinco mil guerrilheiros da RENAMO já foram abrangidos pelo DDR, sendo que alguns foram incorporados nas Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas.
Fonte: DW
Maputo vai recorrer da decisão de extraditar Manuel Chang para os EUA
Maputo vai recorrer da decisão de extraditar Manuel Chang para os EUA

"A República de Moçambique, através da Procuradoria-Geral, instruiu ao seu advogado no caso para solicitar a suspensão da implementação da decisão, interpor recurso e, simultaneamente, apresentar um pedido de acesso direto ao Tribunal Constitucional, que, na nossa opinião, está em melhor posição para a reapreciação da decisão", refere uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR).


Em causa, está a decisão de quarta-feira (10.11) do Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, ordenando à África do Sul que extradite o ex-ministro das Finanças moçambicano Manuel Chang, preso há quase três anos sem julgamento, para os EUA, invalidando a extradição para Moçambique anteriormente anunciada pelo Governo sul-africano.
"A República de Moçambique não se conforma com a substituição da decisão anterior", acrescenta a nota, frisando que o pedido de extradição de Chang para Moçambique visa responsabilizá-lo criminalmente por "infrações cometidas no país".

Esta decisão judicial surge na sequência de um recurso urgente do Fórum para a Monitoria do Orçamento (FMO), que contestou a decisão do ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, de extraditar Manuel Chang para o seu país, anunciada em agosto passado.

Detenção em 2018
Manuel Chang foi detido em 29 de dezembro de 2018 no Aeroporto Internacional O. R. Tambo, em Joanesburgo, a caminho do Dubai, com base num mandado de captura internacional emitido pelos EUA em 27 de dezembro, pelo seu presumível envolvimento no chamado processo das dívidas ocultas no vizinho país lusófono.

A prisão ocorreu ao abrigo do tratado de extradição entre os EUA e a África do Sul, assinado em setembro de 1999, em Washington, segundo o Ministério Público sul-africano. A África do Sul não tem acordo de extradição com Moçambique, que contestou o pedido de extradição norte-americano de Manuel Chang para os EUA, país com o qual Maputo também não tem tratado de extradição.

Nos últimos três anos, o ex-governante moçambicano, que é tido como a "chave" no escândalo das chamadas dívidas ocultas, enfrentou na África do Sul, sem julgamento, dois pedidos concorrenciais dos Estados Unidos e de Moçambique para a sua extradição do país.
Fonte: DW
Forças da SADC destroem bases de insurgentes em Cabo Delgado
Forças da SADC destroem bases de insurgentes em Cabo Delgado

As bases dos insurgentes estavam localizadas no norte do lago Nguri e rio Muera, no distrito de Macomia, e foram destruídas durante uma operação em 24 de outubro. O anúncio foi feito esta quinta-feira (11.11) pela missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM, na sigla em inglês).


Das pessoas resgatadas durante a operação, oito são mulheres e cinco crianças. "As vítimas estão sob os cuidados das autoridades nacionais", refere a missão.

As forças da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) apreenderam uma quantidade de armamento não especificada, entre lançadores RPG-7, morteiros, metralhadoras e rifles.

"As forças da SAMIM continuam a dominar e perseguir os insurgentes na área, uma vez que estes foram agora desalojados das suas bases principais a sul do rio Messalo e estão a fugir para o norte do rio onde existem outras bases suspeitas", conclui o documento.

Mais de 100 terroristas mortos
Esta semana, o embaixador do Ruanda em Moçambique anunciou que mais de 100 terroristas foram mortos e pelo menos 350 civis resgatados pelas forças militares ruandesas, incluindo mulheres e crianças, desde o início das operações em agosto. 

A ofensiva das tropas governamentais ganhou vigor em julho, com o apoio do Ruanda, a que se juntou depois a SADC, permitindo aumentar a segurança e recuperar várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.
Fonte: DW
Filipe Nyusi exige vigilância às Forças Armadas
Filipe Nyusi exige vigilância às Forças Armadas

"Queremos que as forças armadas continuem a ser de excelência para defesa da nossa pátria, consolidando-se cada vez mais como a forja da unidade nacional. É vossa tarefa garantir que Moçambique continue um Estado soberano", declarou o chefe de Estado Filipe Nyusi, esta quarta-feira (10.11), no encerramento dos cursos de formação de sargentos das Forças Armadas de Defesa na vila Municipal de Boane, na província de Maputo.


Para o Presidente moçambicano, os membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique têm o dever de manter a vigilância, principalmente num momento em que o país enfrenta uma ameaça de "um grupo que não quer ver a nação a desenvolver".

"As patentes que ostentam impedem-vos de se distraírem, enquanto um grupo de pessoas que não quer ver o nosso país a desenvolver rouba os nossos recursos e violam a nossa integridade territorial", declarou o chefe de Estado moçambicano.

"Um dirigente na área de defesa e segurança é proibido de apanhar sono, sobretudo se no território estivermos a ouvir sons de tiros", frisou.

Reestruturação
Embora sem avançar detalhes, o chefe de Estado moçambicano declarou que está em curso um processo de reestruturação das Forças de Defesa e Segurança, visando fortalecer o "núcleo" que vai garantir a "manutenção das vitórias" que Moçambique, com a apoio das forças do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), tem alcançado no combate a grupos armados em Cabo Delgado, norte do país.

O conflito em Cabo Delgado já provocou mais de 3.100 mortesbe mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.
Fonte: DW
Dívidas ocultas: Extradição de Manuel Chang para os EUA "é negar a impunidade"
Dívidas ocultas: Extradição de Manuel Chang para os EUA "é negar a impunidade"

A decisão de extraditar o ex-ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, para os Estados Unidos da América foi tomada esta quarta-feira (10.11) pelo Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, África do Sul.


O veredito surge no âmbito do recurso submetido pelo Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), plataforma que engloba várias ONGs da sociedade civil moçambicana, a contestar a decisão do ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, de extraditar Chang para Moçambique em agosto último.

O FMO celebra a vitória que considera ser do povo moçambicano. A DW África entrevistou o seu responsável, Adriano Nuvunga.

DW África: A decisão do Tribunal sul-africano é uma vitória para o FMO, mas também para muitos moçambicanos que não confiam na justiça nacional?

Adriano Nuvunga (AN): A decisão da juíza é uma vitória para o povo moçambicano, não é do FMO. O FMO está ao serviço do povo moçambicano e não tem espaço para triunfalismos. É o povo que tem de ficar satisfeito, em particular os milhões de moçambicanos que foram empurrados para a pobreza com as decisões corruptas e inconstitucionais de Manuel Chang. Mas obviamente é encorajador na nossa luta maior por um Moçambique desenvolvido e sem corrupção e onde se partilha a prosperidade com todos e em igualdade de circusntâncias.
Fonte: DW
EUA reafirmam que extradição de Chang para América é melhor para a justiça
EUA reafirmam que extradição de Chang para América é melhor para a justiça

"Continuamos a acreditar que a justiça seria mais bem servida por meio da extradição do Sr. Chang para os Estados Unidos", afirma o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, numa declaração enviada à Lusa pela porta-voz Nicole Navas.


O Governo dos EUA também reitera o compromisso de levar à justiça os responsáveis de "fraude em grande escala, suborno e branqueamento de capitais".

O Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, ordenou hoje à África do Sul que extradite o ex-ministro das Finanças moçambicano Manuel Chang, preso há quase três anos na África do Sul sem julgamento por fraude e corrupção no caso das 'dívidas ocultas', para os Estados Unidos.

A decisão desta quarta-feira (10.11) veio invalidar o anúncio, em agosto, pelo ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, de que Moçambique deveria ser o destino do julgamento de Manuel Chang.

Pedidos concorrenciais de extradição
O antigo governante moçambicano, que é tido como a "chave" no escândalo das chamadas dívidas ocultas, é alvo de dois pedidos concorrenciais de extradição, de Moçambique e Estados Unidos, e encontra-se detido na África do Sul desde dezembro de 2018, no âmbito de um mandado de captura dos EUA.
Em agosto, o Departamento de Justiça norte-americano reiterava que "o ex-ministro das Finanças de Moçambique é acusado nos Estados Unidos de defraudar cidadãos americanos em milhões de dólares e causar danos significativos a Moçambique e ao seu povo".

Manuel Chang é acusado nos EUA de conspiração para fraude eletrónica, conspiração para fraude com valores imobiliários e lavagem de dinheiro.

Chang foi ministro das Finanças de Moçambique durante a governação de Armando Guebuza, entre 2005 e 2010, e terá avalizado dívidas de 2,2 mil milhões de dólares secretamente contraídas a favor da Ematum, da Proindicus e da MAM, as empresas públicas alegadamente criadas para o efeito nos setores da segurança marítima e pescas, entre 2013 e 2014.

A mobilização dos empréstimos foi organizada pelos bancos Credit Suisse e VTB da Rússia. Os negócios causaram "dívidas ocultas" nas contas públicas moçambicanas, descobertas após vários anos e que prejudicaram gravemente o país.
Fonte: DW
Presidente moçambicano exonera ministro da Defesa
Presidente moçambicano exonera ministro da Defesa

O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, exonerou Jaime Neto do cargo de ministro da Defesa, informou esta quarta-feira (10.11) a Presidência da República, em comunicado.


A nota não revela detalhes sobre as causas da exoneração, avançando que se trata de uma decisão tomada no uso das competências que são conferidas ao Presidente pela "alínea a do número 2 do artigo 159 da Constituição da República".

Embora sem carreira militar, Jaime Neto, docente e ambientalista, assumiu a pasta em janeiro de 2020, no âmbito da formação do novo Governo de Filipe Nyusi após as eleições gerais de outubro de 2019 em Moçambique.

Na terça-feira, o chefe de Estado moçambicano exonerou Amade Miquidade do cargo de ministro do Interior, segundo um comunicado da Presidência da República, que também não avançou detalhes sobre as causas da decisão.

Durante o encerramento dos cursos de formação de sargentos das Forças Armadas de Defesa, esta quarta-feira, na província de Maputo, Filipe Nyusi declarou que está em curso um processo de reestruturação das Forças de Defesa e Segurança, visando fortalecer o "núcleo" que vai garantir a "manutenção das vitórias" que Moçambique, com a apoio das forças do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), tem alcançado no combate a grupos armados em Cabo Delgado, norte do país.
Fonte: DW
Manuel Chang será extraditado para os EUA
Manuel Chang será extraditado para os EUA

O Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, pronunciou-se esta quarta-feira (10.11) sobre a contestação da sociedade civil à extradição do ex-ministro das Finanças Manuel Chang para Moçambique, tendo decidido invalidar a decisão do ministro sul-africano da Justiça Ronald Lamola, de extraditar Chang para o seu país de origem e ordenando o seu envio para os Estados Unidos da América.


Após a leitura da sentença, de 75 páginas, por videoconferência, a juíza Margarete Victor concluiu que a decisão do ministro Lamola "é inválida". 

"Em resultado, ordeno, em primeiro lugar, que a decisão do segundo respondente [ministro da Justiça] em 23 de agosto de 2021 para extraditar o primeiro respondente [Manuel Chang] para a República de Moçambique é declarada inconsistente com a Constituição da República da África do Sul, de 1996, e é inválida e nula", declarou. 

"Em segundo lugar, a decisão do segundo respondente [ministro da Justiça] em 21 maio de 2019 é substituída pelo seguinte: o Sr. Manuel Chang deve ser entregue e extraditado para os Estados Unidos da América para ser julgado pelos seus supostos crimes, nos Estados Unidos da América, tal como está contido no pedido de extradição de 28 janeiro de 2019", concluiu a juíza sul-africana.

O Ministério da Justiça sul-africano e o advogado de Manuel Chang afirmaram que vão comentar a decisão depois de verem a sentença por escrito.

Resposta à sociedade civil
Tanto Moçambique como os EUA tinham solicitado a extradição do antigo titular das Finanças no âmbito do seu alegado papel no escândalo das dívidas ocultas de 2 mil milhões de euros. Chang, que se encontra detido na África do Sul desde 2018, nega a prática de actos ilícitos.

Em agosto e após um longo atraso, o ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola, decidiu enviar Chang para Moçambique, mas a decisão foi contestada em tribunal por grupos da sociedade civil, entre eles o Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), que argumentam que o ex-ministro só seria julgado de forma adequada nos Estados Unidos. 

A decisão do Tribunal Superior de Gauteng proferida esta quarta-feira responde à contestação do FMO à extradição de Manuel Chang para o seu país. O FMO, organização que tem defendido a extradição de Manuel Chang para os EUA desde a sua detenção na África do Sul, submeteu a 3 de agosto uma ação urgente à Justiça sul-africana a solicitar a revisão da decisão do ministro da Justiça sul-africano Ronald Lamola.

Juíza questiona imunidade em Moçambique
Na ótica da juíza Margarete Victor, "a corrupção contribui para os países pobres ficarem ainda mais pobres", salientando que o ministro da Justiça sul-africano deveria ter justificado na sua "plenitude" os motivos da decisão de extraditar o ex-ministro das Finanças Manuel Chang para Moçambique. 

"Há considerações materiais que colocam em causa, por exemplo, o mandado de prisão", sublinhou a juíza, referindo-se a um segundo mandado de prisão emitido a 14 de fevereiro de 2020 pelas autoridades de Moçambique contra Manuel Chang, que considerou de "difícil entendimento".   

"Parece que existe um crime de corrupção passiva para um determinado ato e não está claro se haverá punição do Sr. Chang nesse sentido", frisou. 

A juíza questionou ainda o estatuto atual de imunidade de acusação que Chang alegadamente beneficia no seu país. "Não me parece totalmente esclarecido por Moçambique, uma vez que não existem garantias da parte do Governo de Moçambique de que o Sr. Chang será julgado pelas suas ações durante o seu mandato no Governo", considerou.
Fonte: DW
Maputo celebra 134 anos com críticas às promessas da edilidade
Maputo celebra 134 anos com críticas às promessas da edilidade

No aniversário do município de Maputo, os munícipes não poupam críticas à edilidade liderada por Eneas Comiche por não cumprir as promessas eleitorais. Os munícipes esperam, até agora, pela melhoria das vias de acesso e dos transportes públicos.

"Por enquanto não estamos a ver nada. Esperávamos ter mais carros para podermos usar. É muito difícil esperar por um autocarro aqui", diz um cidadão ouvido pela DW África.

"Penso que tem de haver uma intervenção de raíz e fazermos coisas com durabilidade e em que a gente diz são dez anos em que nós andamos à vontade", sugere outro munícipe.

"Não temos autarquia, afinal estes impostos que o município cobra são para que fins?", pergunta ainda outro morador de Maputo.

Comiche não fez o que prometeu
Os munícipes também esperam pela melhoria das condições para a venda informal, saneamento do meio e das vias de acesso. Desde que o edil Eneas Comiche está no poder, há quase três anos, não efetuou obras de vulto.
Por tudo isto, o politólogo Dércio Alfazema considera que o edil de Maputo está a revelar poucas capacidades para dirigir o município. "Nestes três anos de Comiche, ele não está a demonstrar capacidades que já havia demonstrado no passado e Maputo também está a ressentir-se de alguma falta de financiamento", diz.

A capital de Moçambique tem uma população estimada em mais de um milhão de habitantes. As vias de acesso, os transportes públicos e o mercado informal foram as grandes promessas para que a cidade voltasse a ser uma das mais limpas e organizadas do país.

No entanto, segundo Alfazema, Maputo "está a ser cada vez mais atrasada não está a conseguir manter aquela imagem da capital do país uma cidade em que as estradas estão cada vez mais esburacadas e os mercados estão a ser difícil de reorganizar."

Onde está o metro de superfície?
Eneas Comiche prometeu um metro de superfície para a zona metropolitana de Maputo e transporte suspenso do projeto FUTRAN, estimado em 250 milhões de dólares. As obras deviam ter começado em setembro, no entanto, até agora, o projeto não saiu do papel.

Mas o antigo membro da assembleia municipal de Maputo Philipe Gagnaux ainda acredita "que vai acontecer o tal metro suspenso. Só não sei se vai ser suficiente para drenar todo o afluxo de pessoas que se dirigem ao centro da cidade e tem também que regressar as suas casas."

O também médico e líder da agremiação social Juntos Pela Cidade lembrou que a edilidade prometeu encerrar a lixeira de Hulene, mas "não conseguiu". Também "falou de uma fábrica de incineração, não fez. Nas ultimas eleições prometeu resolver esse problema, mas não está a conseguir", lembra. "Mas há outros aspetos que vai tentando cumprir e muitas vezes não depende de nós", conclui.
Fonte: DW
Caso Max Love: Polícia desaparecido condenado a 20 anos de prisão
Caso Max Love: Polícia desaparecido condenado a 20 anos de prisão

Oito anos depois do assassinato de Max Love, o agente acusado de matar o músico foi condenado a 20 anos de prisão e a uma multa de 800 mil meticais (cerca de 11 mil euros). O réu continua em parte incerta. O julgamento foi feito à revelia.


A sentença foi lida esta terça-feira (09.11) antes da hora marcada. Nem o Ministério Público, nem os familiares da vítima ou jornalistas estavam presentes. Saimon Macuiana, advogado da família, estranha tal cenário.

"A primeira estranheza que observámos na sala é que a leitura da sentença iniciou antes da presença da comunicação social. Em segundo lugar, a sentença foi lida na ausência do Ministério Público, uma novidade em relação a outros julgamentos em que já participei. O tribunal não toma decisões enquanto o Ministério Público não estiver presente", afirma.
"Sala vazia"
O cantor Max Love foi morto a tiro em novembro de 2013 por um agente da polícia de proteção de altas individualidades. O músico integrava uma caravana que celebrava a vitória eleitoral do edil, Manuel de Araújo, na autarquia de Quelimane. Na altura, Araújo pertencia ao Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

Pensou-se que o processo tivesse sido arquivado, supostamente porque a vítima apoiava um membro da oposição. Depois de muita pressão social, o caso chegou ao tribunal. Mas o desfecho não agrada a "Brisa", um amigo da vítima.

"Fui notificado como declarante e vim hoje para ouvir a sentença do julgamento", disse em declarações à DW África. "Eu contava que ia encontrar toda a gente aqui, a família, porque é o momento mais esperado, depois de oito anos, e senti-me muito mal quando vi a sala muito vazia. Não estava nenhum membro da família. As únicas pessoas presentes eram eu e o advogado".

Ainda não é conhecido o motivo para a ausência da família durante a leitura da sentença.

MDM contesta julgamento à revelia
Alguns membros do MDM dirigiram-se ao tribunal para assistir à sentença, mas ficaram de fora porque a juíza do caso, Natércia Gerónimo, chegou antes da hora marcada.

O delegado político do partido da cidade, Listano Evaristo, contesta o julgamento à revelia do acusado.

"Estão a tomar medidas e não se conhece o indivíduo", comenta. "Onde é que vão procurar a pessoa se, desde o julgamento à sentença, ele não foi encontrado?"

Evaristo diz-se incrédulo por perceber que este "assunto não tem desfecho", pois a quem "serão cobrados os 800 mil meticais se não conhecem a pessoa?"
Fonte: DW
Presidente moçambicano exonera ministro do Interior
Presidente moçambicano exonera ministro do Interior

O documento da Presidência moçambicana não avança detalhes sobre as causas da exoneração de Miquidade, referindo apenas que o chefe de Estado o fez no "uso das competências que lhe são conferidas pela alínea a do número 2 do artigo 159 da Constituição da República".


Amade Miquidade assumiu as funções de ministro de Interior em 17 de janeiro de 2020, no âmbito da formação do novo Governo após as eleições gerais de outubro de 2019 em Moçambique.

Segundo a nota da Presidência, além de Miquidade, o chefe de Estado moçambicano exonerou Adelaide Anchia Amurane do cargo de ministra na Presidência para Assuntos da Casa Civil, função que exercia desde fevereiro de 2020.
Fonte: DW

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