"Queremos que as forças armadas continuem a ser de excelência para defesa da nossa pátria, consolidando-se cada vez mais como a forja da unidade nacional. É vossa tarefa garantir que Moçambique continue um Estado soberano", declarou o chefe de Estado Filipe Nyusi, esta quarta-feira (10.11), no encerramento dos cursos de formação de sargentos das Forças Armadas de Defesa na vila Municipal de Boane, na província de Maputo.
Para o Presidente moçambicano, os membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique têm o dever de manter a vigilância, principalmente num momento em que o país enfrenta uma ameaça de "um grupo que não quer ver a nação a desenvolver".
"As patentes que ostentam impedem-vos de se distraírem, enquanto um grupo de pessoas que não quer ver o nosso país a desenvolver rouba os nossos recursos e violam a nossa integridade territorial", declarou o chefe de Estado moçambicano.
"Um dirigente na área de defesa e segurança é proibido de apanhar sono, sobretudo se no território estivermos a ouvir sons de tiros", frisou.
Reestruturação
Embora sem avançar detalhes, o chefe de Estado moçambicano declarou que está em curso um processo de reestruturação das Forças de Defesa e Segurança, visando fortalecer o "núcleo" que vai garantir a "manutenção das vitórias" que Moçambique, com a apoio das forças do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), tem alcançado no combate a grupos armados em Cabo Delgado, norte do país.
O conflito em Cabo Delgado já provocou mais de 3.100 mortesbe mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.
Fonte: DW