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Dívidas ocultas: Advogados protestam contra alegada violação dos direitos dos réus
Dívidas ocultas: Advogados protestam contra alegada violação dos direitos dos réus

Também alguns defensores dos direitos humanos afirmam que o Tribunal em Moçambique está a violar os direitos humanos ao prolongar muitas das audições até altas horas da madrugada. 


O juiz que julga o caso das dívidas ocultas, Efigénio Batista, já chegou a pedir desculpas pelo longo tempo de demora da audição dos réus e declarantes, numa visita que efetuou à tenda adjacente onde ficam os jornalistas.

Analistas e observadores indignados


A duração das sessões de julgamento é duramente criticada por advogados e analistas, que chegaram mesmo a afirmar repetidamente que o juiz Efigénio Batista estaria "a violar os direitos humanos".

Uma das vozes mais críticas é a da ativista social e jurista Ferosa Zacarias. "O juiz está a violar os direitos fundamentais de vários réus. Falo de saúde porque há pessoas que neste momento não têm nenhum diagnóstico de que sofrem desta ou daquela doença, mas, por causa dessa situação em que se encontram, são obrigadas a ficar sentadas por mais de oito horas e aí podem vir a desenvolver alguma doença", diz.
Pertinência do trabalho justifica longas sessões, afirma tribunal

O juiz da sexta secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo justifica as longas horas de audição com a pertinência do trabalho: “Pedimos desculpa pela hora em que saímos, seja uma hora ou duas horas da madrugada, mas  salientamos que não o fazemos voluntariamente, mas sim, a fim de efetuarmos os trabalhos necessários para todos nós.”

Por causa das longas horas de audição alguns arguidos foram mesmo parar ao hospital ou tiveram de ser assistidos no local, como foi o caso da ré Maria Inês Moiane, que desmaiou, lembra em declarações à DW  o jurista Nuno Rafael.

"Tivemos a situação da arguida Maria Inês Moiane que teve uma queda na tenda, na qual os arguidos têm estado. A ré Ângela Leão também não aguentou a sessão de julgamento, tendo o juiz Efigénio Batista mesmo notificado o advogado da arguida, Damião Cumbana, para uma visita à sua cliente", afirma.
Fonte: DW
Militares em formação para lidar com crianças-soldado
Militares em formação para lidar com crianças-soldado

Cem oficiais e sargentos moçambicanos estão a ser treinados para lidar com o crescente número de crianças-soldado em campos de batalha no norte e noutros conflitos em Moçambique, disseram fontes oficiais.  A iniciativa, inserida no programa "Prevenir utilização de crianças-soldados em Moçambique", do Fundo das Nações Unidas para a Criança (Unicef), foi lançada terça-feira (16.11) em Chimoio, Manica, centro de Moçambique.


O objetivo é especializar membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) no respeito, promoção e proteção dos direitos das crianças, sobretudo as envolvidas em conflitos em Cabo Delgado (norte), e nas províncias de Manica e Sofala, centro do país.

"A situação que está a ser vivida no centro e norte do país requer que as FADM estejam preparadas para a situação em que enfrentam crianças, não só como beligerantes", defendeu Carla Mussa, representante do Unicef em Moçambique, salientando que várias crianças entram para os conflitos como vítimas.

Segundo esta responsável, várias crianças são instrumentalizadas e usadas nos seus diferentes papéis, "no campo de batalha, como informadores, como carregadores de materiais", sobretudo no conflito armado envolvendo terroristas em Cabo Delgado.
"Na situação em que as forças de defesa são confrontadas com uma criança armada, têm que ter ferramentas necessárias para medir, mensurar aquilo que são as ameaças e usar proporcionalmente as medidas de prevenção e mitigação necessárias", antes de referir as crianças, de forma segura, para as autoridades de tutela, frisou Carla Mussa.

"A partir do momento em que conseguimos olhar uma criança como vítima, todo o tratamento dispensado a esta criança vai ser diferente" para a sua recuperação e integração na sociedade, acrescentou Carla Mussa.

O comandante do quinto batalhão de infantaria de Chimoio, o coronel Lucas Impide, reconheceu que as diferentes especialidades do exército moçambicano no Teatro Operacional Norte enfrentam dificuldades em lidar com crianças soldados em campos de batalha, considerando por isso crucial o treinamento para o contexto do conflito.

"Temos tido dificuldade"
"As guerras atuais, principalmente as de terrorismo, muitas das vezes usam crianças como militar. As crianças são instrumentalizadas, e às vezes quando nos deparamos com elas no campo de batalha, temos tido muita dificuldade de agir ou de interagir", afirmou Lucas Impide.

A formação das várias especialidades do exército, disse, vai permitir a proteção da criança em situação de conflito armado, particularmente contra as ações terroristas em Cabo Delgado.

"A luta aqui é de tirar a criança sã e salva, embora esteja empunhando uma arma, temos de resgatar e integrar na sociedade" vincou.

A capacitação, a primeira a decorrer em Moçambique envolvendo membros do exército, e com duração de 15 dias, está a ser orientada pelo Instituto Dellaire, especializada em questões de paz e segurança de crianças envolvidas em situação de conflito.
Fonte: DW
Tribunal considera que dívida pública de Moçambique está fora dos limites
Tribunal considera que dívida pública de Moçambique está fora dos limites

"Os rácios dos indicadores de sustentabilidade da dívida pública continuam acima dos limites estabelecidos, colocando o país numa situação de restrição na contratação de novos créditos", refere o parecer do TA à Conta Geral do Estado (CGE) de 2020, que é hoje apresentada e debatida na Assembleia da República (AR).


No documento, o Governo refere que no último ano, o volume da dívida pública representou 97,3% do Produto Interno Bruto (PIB), depois de 78,1% em 2019. O maior rácio dos últimos cinco anos foi em 2016, quando a relação dívida pública/PIB atingiu 101,8%.

No total, a dívida pública de Moçambique rondou 948,7 mil milhões de meticais (13,1 mil milhões de euros) em 2020.

Governo "tem de trabalhar mais"
O ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Adriano Maleiane admitiu hoje que o Governo ainda "tem de trabalhar mais" para tornar a dívida pública sustentável, apontando a opção pelos créditos concessionais e doações como uma das soluções.
Comentando a posição do tribunal, ecoada pelos deputados da oposição, o ministro da Economia e Finanças disse que o esforço de contenção da dívida tem sido lento, devido a elevadas taxas de juro e à flutuação da taxa de câmbio.

"Sempre que há saltos no serviço da dívida, tem sido nesses dois indicadores", declarou Adriano Maleiane no debate da CGE de 2020.

O controlo da dívida, prosseguiu, passa por uma maior aposta nos empréstimos concessionais e doações. "Estamos a trabalhar no sentido de só contrairmos empréstimos concessionais e fazermos os possíveis para termos donativos", frisou.

Dívidas de municípios com bancos comerciais
No capítulo da dívida interna, o parecer do TA assinala, em particular, que alguns municípios contraíram dívidas com bancos comerciais sem a ratificação do ministro da Economia e Finanças, como impõe a lei.

"Alguns municípios contraíram dívidas com bancos comerciais e não estão a fazer os devidos reembolsos com regularidade, sendo que nem todos os empréstimos foram autorizados pelas respetivas assembleias municipais e ratificados pelo ministro que superintende a área das Finanças", lê-se no documento.
Fonte: DW
Acidente de viação na EN1 mata seis pessoas em Inharrime
Acidente de viação na EN1 mata seis pessoas em Inharrime

Seis óbitos é o saldo do acidente de viação ocorrido na última segunda-feira, no povoado de Chongola, no distrito de Inharrime, província de Inhambane, envolvendo três viaturas, sendo duas viaturas pesadas de transporte de passageiros e uma ligeira de transporte de carga. As três viaturas seguiam o mesmo sentido de trânsito: sul-norte.


Testemunhas oculares do sinistro apontam o excesso de velocidade e uma ultrapassagem irregular, por parte do condutor de um dos transportes de passageiros, como estando na origem do acidente. No local, quatro pessoas perderam a vida e outras duas morreram esta terça-feira, no Hospital Provincial de Inhambane. Entre as vítimas mortais está uma criança de apenas quatro anos de idade.

Para além dos seis óbitos, o sinistro provocou 24 feridos, entre ligeiros e graves (três). Aliás, os feridos graves foram transferidos para a maior unidade sanitária da província de Inhambane.
 
Refira-se que o acidente de Inharrime aconteceu oito dias depois de 17 pessoas terem tombado também na Estrada Nacional Nº 1, após um sinistro ocorrido no distrito da Manhiça, província de Maputo.
Fonte; Cartamz
BI moçambicano continua a ser vendido a estrangeiros em Nampula
BI moçambicano continua a ser vendido a estrangeiros em Nampula

O Bilhete de Identidade continua a ser comercializado no território moçambicano a todo o cidadão estrangeiro que queira adquirir a nacionalidade moçambicana. Na semana finda, a Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, na província de Nampula, um cidadão bengali, de 28 anos de idade, a tentar obter ilicitamente aquele documento de identificação.


Para dar entrada ao expediente, explica Alberto Sumbana, porta-voz da Direcção Nacional de Identificação Civil, o indivíduo mandou forjar um assento de nascimento na Conservatória do Registo Civil do distrito de Mogovolas, naquela província do norte do país, a troco de 10 mil Meticais.

Sumbana revela que, para além do assento de nascimento falso, o indivíduo portava recibos de renovação de pedido do DIRE (Documento de Identificação de Residentes Estrangeiros), pois, vive em Moçambique desde 2012 (há nove anos).

Refira-se que, de acordo com a Constituição da República, nos seus artigos 26, 27, 28 e 29, a nacionalidade moçambicana pode ser adquirida por casamento (caso o cidadão estrangeiro esteja casado com uma moçambicana há pelo menos cinco anos e reúna os requisitos requeridos por lei); por naturalização (se residir em Moçambique há pelo menos 10 anos e reúna os demais requisitos solicitados por lei); por filiação (aos menores de 18 anos cujos progenitores tenham adquirido a nacionalidade moçambicana); e por adopção (quando tenha sido adoptado por cidadão moçambicano).

No caso reportado em Nampula, o indivíduo não reunia nenhuma das condições impostas pela Constituição da República. Sumbana sublinha tratar-se do segundo caso a ser reportado naquela parcela do país em menos de um mês. 
Fonte: Cartamz
Turista norte-americana encontrada morta numa mata em Inhambane
Turista norte-americana encontrada morta numa mata em Inhambane

Clara Ruth Coleman, de 80 anos de idade, natural da Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América (EUA), foi encontrada morta na última segunda-feira, numa mata no distrito de Panda, no sudoeste da província de Inhambane.

Segundo o Porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Inhambane, Juma Daúto, a vítima estava em Moçambique como turista e terá saído do hotel naquele dia para fotografar numa mata densa do distrito de Panda, na companhia de quatro amigos sul-africanos.

“Chegando no local, começaram a fotografar de forma individualizada e uma das turistas, por sinal de nacionalidade norte-americana, perdeu-se na mata e os outros quatro, que são sul-africanos, dirigiram-se ao Comando da PRM de Panda para denunciar o caso e a Polícia pôs-se no terreno, vasculhou a mata e conseguiu localizar a cidadã, mas sem vida”, conta a fonte.

De acordo com o porta-voz da PRM, ainda são desconhecidas as razões que levaram à morte daquela turista, pois, “o corpo foi examinado e não tinha nenhuma escoriação, não apresentava nenhum vestígio que levasse, portanto, a uma certa violência ou se algum animal teria passado por aquele corpo. Porque quando é mordedura de uma cobra, deixa lá um veneno e o corpo tem características próprias (…), mas mesmo assim, as autoridades estão a trabalhar para esclarecer de forma cabal este caso”.
Fonte: Cartamz
Governo já esfrega as mãos para facturar com negócio de diamantes
Governo já esfrega as mãos para facturar com negócio de diamantes

A 12 de Novembro corrente, em Moscovo, Moçambique foi admitido para integrar o clube de países que comercializam o diamante depois de chumbado em 2016.


A admissão aconteceu durante a reunião plenária do Processo de Kimberley, uma entidade criada pelas Nações Unidas para impedir a venda dos chamados diamantes de "sangue"  usados para o financiamento de guerras ilegítimas.

Com a admissão, o Governo já esfrega as mãos para facturar com o negócio daquela pedra preciosa. É que há, no país, 40 licenças de prospecção e pesquisa e 78 pedidos de licenças, que estão inoperacionais, porque Moçambique ainda não estava autorizado a comercializar aquele tipo de produto.

Em declarações à Lusa, semana finda, o Director-Executivo da Unidade de Gestão do Processo de Kimberley, Carlos Elias, disse que a aceitação de Moçambique no comércio internacional de diamantes vai permitir a activação daquelas licenças e, com a exploração, Moçambique poderá exportar e o Governo embolsar divisas.

Além disso, Elias disse que a entrada do país na transacção internacional de diamantes vai resultar na criação de empregos e em acções de responsabilidade social por parte das empresas, incluindo a construção de infra-estruturas sociais. Moçambique tem diamantes nas províncias de Gaza, Manica, Tete e Niassa.
Fonte: Cartamz
Terroristas assassinam 11 pessoas em Mueda e Macomia
Terroristas assassinam 11 pessoas em Mueda e Macomia

Onze (11) pessoas foram assassinadas entre sexta-feira e sábado, em consequência de diversos ataques terroristas ocorridos nos distritos de Mueda e Macomia, na província de Cabo Delgado. Quatro pessoas foram assassinadas no distrito de Mueda e sete no distrito de Macomia.


De acordo com as fontes, três pessoas foram assassinadas na aldeia Nachitenje, distrito de Mueda, após um grupo de 20 homens armados (com catanas e armas de fogo) ter invadido aquela aldeia na manhã da passada sexta-feira.
Para além de matar, o grupo fez vários reféns, saqueou diversos produtos alimentares e queimou residências. Também esquartejou um moto-taxista e apoderou-se da sua motorizada e de valores monetários que trazia.

As fontes asseguram que, entre sexta-feira e sábado, os terroristas protagonizaram ataques em três aldeias do Posto Administrativo de N’Gapa, naquele distrito da província de Cabo Delgado. Como resultado dos ataques, três terroristas foram abatidos pelas tropas conjuntas do Ruanda e Moçambique, incluindo uma “criança-soldado”.

Três pessoas carbonizadas em Macomia

Já no distrito de Macomia, sete pessoas foram assassinadas pelos terroristas na aldeia Nanjaba (localmente conhecida como Nambine), sendo que três foram carbonizadas na noite da passada sexta-feira, entre elas, uma criança e um idoso. No domingo foram localizados quatro corpos numa machamba. De acordo com as fontes, os insurgentes atacaram aquela aldeia por volta das 22 horas, tendo queimado palhotas e se apoderado de diversos bens, em particular produtos alimentares.

Refira-se que os ataques terroristas que ocorrem na província de Cabo Delgado continuam a ser reclamados pelo grupo terrorista do Estado Islâmico (ISCAP). Por exemplo, o Al Nusra voltou a emitir comunicados reivindicando ataques terroristas ocorridos semana finda, que supostamente resultaram no assalto às munições das Forças de Defesa e Segurança (FDS), para além de terem morto um militar moçambicano e um espião, no distrito de Muidumbe.

Por sua vez, a Missão da SADC em Moçambique disse, na última quinta-feira, ter destruído três bases dos terroristas, localizadas a norte do lago Nguri e nas margens do rio Muera, no distrito de Macomia. Disse ainda ter apreendido diverso material bélico.

Entretanto…

Quinze terroristas foram abatidos pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e milicianos nas aldeias V Congresso, Nova Zambézia e Nova Vida, no distrito de Macomia. As fontes contam que as vítimas foram abatidas na passada quinta-feira, numa emboscada levada a cabo pelas forças moçambicanas naquele ponto do país. Como resultado, um militar foi morto e três ficaram feridos durante os confrontos.
Fonte: Cartamz
Moçambique diz adeus ao Mundial 2022
Moçambique diz adeus ao Mundial 2022

Apesar de ter o estatuto de seleção da casa, Moçambique foi obrigado a jogar em Cotonou, no Estádio da Amizade, no Benim, mas, mesmo assim, alcançou o triunfo, graças a um autogolo de Mzava, aos 52 minutos.


A FIFA não homologou o Estádio de Maputo, situação que obrigou os 'Mambas' a terem que atuar fora do seu território.

Esta foi também a primeira vitória do selecionador Chiquinho Conde, que se tinha estreado no cargo há uns dias com um desaire pesado frente à Costa do Marfim (3-0).

Já afastado da corrida à fase final de um Campeonato do Mundo, após a sexta e última jornada, Moçambique termina o grupo D no terceiro lugar, com quatro pontos, mais um do que o Malawi, que se despede no último posto.

Na frente, seguem a Costa do Marfim, com 13 pontos, e os Camarões, de António Conceição, com 12. Estas duas seleções defrontam-se em Yaoundé para determinar quem segue em frente para o 'play-off' decisivo para o Mundial do Qatar.
fONTE: dw
Moçambique recupera madeira exportada ilegalmente para a China
Moçambique recupera madeira exportada ilegalmente para a China

As autoridades moçambicanas recuperaram os restantes sete contentores, de um total de 76, que tinham sido exportados ilegalmente para a China, anunciou esta segunda-feira (15.11) uma fonte oficial. 


"Os contentores são os mesmos e a madeira também. Essa madeira está em condições para ser usada para qualquer outro tipo de trabalho", disse Cassimo Assane, delegado da Agência de Controlo de Qualidade Ambiental de Moçambique (Aqua).  

Os sete contentores recuperados são os últimos de um lote de 76 exportados ilegalmente em dezembro de 2020, através do porto de Pemba, na província de Cabo Delgado, tendo sido constituídos nove arguidos, acusados de envolvimento no caso.
Venda acelerada
Entre os arguidos estão oito moçambicanos e um cidadão chinês. O Ministério Público já avançou que vai acelerar o processo de venda da madeira, para evitar que perca o seu valor comercial, enquanto aguarda decisão do tribunal judicial da província.

"Trata-se de um material que facilmente pode se deteriorar e, por isso, é preciso dar destino a esta madeira", frisou Noélia Madeira, procuradora em Cabo Delgado.  

Vários relatórios nacionais e internacionais têm indicado que Moçambique está a ser palco de crimes ambientais, principalmente o corte ilegal de árvores, alertando para as consequências dos altos níveis de desflorestação. 

Como forma de diminuir a pressão sobre os recursos florestais, algumas medidas restritivas foram aplicadas nos últimos cinco anos para inverter o cenário.  

Em 2018, o Governo moçambicano emitiu novas regras para a exploração e exportação de madeira, para travar o abate desenfreado de espécies nativas.
Fonte: DW
"Novos horizontes começam a cintilar", diz Nyusi sobre plataforma Coral Sul
"Novos horizontes começam a cintilar", diz Nyusi sobre plataforma Coral Sul

O Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in (à esquerda), e o Presidente de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi (à direita), com as duas primeiras damas no momento do lançamento da plataforma Coral Sul


O Presidente moçambicano Filipe Nyusi disse esta segunda-feira (15.11) que "novos horizontes de desenvolvimento começam a cintilar" com o arranque da exploração de gás da bacia do Rovuma, ao largo de Cabo Delgado, confiante na pacificação da província.

Nyusi discursava na Coreia do Sul durante a cerimónia de lançamento ao mar, rumo a Moçambique, da plataforma flutuante Coral Sul, a primeira a explorar a partir de 2022 as reservas em alto mar, no norte do país, classificadas entre as maiores descobertas de gás do mundo.

Para o presidente moçambicano, o dia corresponde ao "concretizar de sonhos coletivos" de um país que "de pequeno produtor" caminha para ser um "produtor relevante de gás natural liquefeito a nível mundial".

Filipe Nyusi foi felicitado pelo Presidente coreano, Moon Jae-in, que participou na cerimónia desta segunda-feira (15.11), incluindo no corte de uma amarra simbólica da plataforma no cais da divisão industrial da Samsung em Geoje, onde foi construída.
"Avanços contra o terrorismo"
Perante a plateia e todos os parceiros da Área 4 de exploração de Moçambique, nomeadamente a petrolífera italiana Eni, que lidera o projeto Coral Sul, Nyusi prometeu "tudo fazer para remover o último obstáculo", até ser restaurada "completamente a segurança e tranquilidade", numa alusão à insurgência armada em Cabo Delgado.

Dizendo estar ciente de que "a paz e segurança" são fundamentais para que haja investimento, referiu que "há avanços assinaláveis nas ações contra o terrorismo na província".

Uma crescente segurança que "encoraja os investidores da Área 1, liderados pela Totalenergies, a equacionarem a retoma dos investimentos" em terra, no distrito de Palma, suspensos em março devido a ataques armados de rebeldes.

O Presidente moçambicano disse que há contactos em curso com as concessionárias para definir "os momentos certos" para a retoma da construção da fábrica de liquefação de gás na península de Afungi, mas sem compromissos em relação a datas.

Se o investimento em terra tem sofrido com a insurgência, no projeto Coral Sul, a cerca de 50 quilómetros em mar alto, a insegurança "não tem tido qualquer impacto material", referiu hoje a Eni, num nota enviada à agência Lusa.
Fonte: DW
Tete: Famílias deslocadas recusam habitações precárias
Tete: Famílias deslocadas recusam habitações precárias

No distrito de Moatize, província de Tete, as famílias que tiveram de abandonar as suas casas para permitir a exploração de carvão mineral consideram que as 272 habitações na nova zona residencial não reúnem condições para viver. O reassentamento em Mboza chegou com 10 anos de atraso e os cidadãos sentem-se injustiçados, reivindicando os seus direitos por parte da mineradora.


A International Coal Ventures Private Limited (ICVL) está a entregar moradias, uma cesta básica e uma compensação no valor de 30 mil meticais (cerca de 410 euros). Segundo a comunidade, esta quantia não chega para compensar as perdas que resultaram da saída da antiga zona de residência.

A nova unidade residencial tem uma escola fechada que não tem carteiras e um hospital sem condições para auxiliar os doentes, queixam-se alguns moradores.
Um dos residentes afirma que a ICVL "está a negar fazer o mapeamento dos bens" da população. "Há pessoas que têm animais e precisam de dinheiro para ter outro espaço para acomodar os seus animais", exemplifica o cidadão.

A quantia oferecida é insuficiente para preservar as condições de vida. "Qual é a minha possibilidade para sair e viver em Mboza? São 30 mil meticais e eu tenho casa, crias, machambas", queixa-se. Aos olhos do morador, "o reassentamento não está compatível, a população está realmente humilhada".

Reassentamento "sem sobressaltos" segundo CPO
A insatisfação da comunidade de Capanga choca com o balanço positivo feito pela CPO na Assembleia da República, que esteve no terreno em setembro passado. O representante da comissão, António Niquice, afirmou na altura que "o plano de reassentamento tem estado a ser aplicado às famílias movimentadas para que a atividade da indústria extrativa decorra sem sobressaltos".

Niquice disse ainda que a mudança dos cidadãos "está em consonância com os padrões recomendados internacionalmente e com a legislação nacional no que toca à criação de condições e do desenvolvimento".

O administrador distrital de Moatize, Pedro Muchanga, diz ter havido um trabalho de sensibilização junto da comunidade para que esta ocupe as moradias. O governante garante que será concedido 2,75% resultante da exploração mineral à população. "O governo vai trabalhar no sentido de esses valores serem distribuídos pelos distritos e aplicados ao rendimento da população", disse.

Apesar das promessas, uma das cidadãs deslocadas queixa-se: "Quais os nossos direitos, afinal? Eu como reassentada tenho de sair a ganhar."
Fonte: DW

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