Apesar das limitações impostas pela Covid-19, os moçambicanos continuam a organizar festas e, em algumas vezes, de forma exagerada. No último fim-de-semana, a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) diz ter abortado 13 festas de casamento nas cidades de Maputo, Matola, Beira, Nampula, de um conjunto de 36 comemorações fiscalizadas.
“Estes eventos ocorrem em salões sem observância mínima das medidas decretadas pelo Governo, no que diz respeito à lotação e horários de funcionamento”, disse Tomas Timba, porta-voz da INAE, aos jornalistas em conferência de imprensa concedida esta terça-feira.
Segundo Timba, o Governo pondera suspender, por um período de três meses, as actividades dos estabelecimentos que estiverem a violar as regras decretadas pelo Executivo de Filipe Nyusi. Garante que a medida poderá vigorar a partir da próxima semana.
Aos jornalistas, a INAE garantiu que, entre os passados dias 01 e 15 de Novembro, fiscalizou, em todo o país, 1984 unidades económicas, com destaque para os estabelecimentos de comércio a retalho, restauração e bebidas e empreendimentos turísticos.
Neste período, disse Timba, foram suspensas aulas de dança do ritmo angolano, denominado Kizomba, em quatro estabelecimentos na cidade de Maputo e seis espectáculos que aconteciam em piscinas na Matola, Maputo e Nampula por aglomerar pessoas. Ainda foram interditos estabelecimentos comerciais por violar as normas do Estado de Calamidade Pública, em vigor até 20 de Dezembro próximo.
Fonte: Cartamz