O SEGREDO DE AVIATOR EM MOCAMBIQUE

Regra nr1: REGISTE NOVA CONTA AGORA E RECEBI BÔNUS DE BOAS VINDAS DE 500% NO PRIMEIRO DEPÓSITO
NB: Para funcionar tem ser com nova conta

Novidades

Recent Posts Widget

Neste site você pode encontrar assuntos sobre

geico insurance, bancos online, beleza e cuidados , casa e jardim, concessionaria de automóveis, educação on-line, seguros, seguro de tudo, leis, lei, marketing e publicidade, internet e telecomunicações, seguro contra roubo, cotação preço seguro, orçamento seguro, get a quote for car insuranse online, purchase auto insurance online, quote a car, car insurance online, online college application, start online college today, eaarly childhood education degree online

Acessar Xingomana


Minas Moatize: Nota de Esclarecimento
Minas Moatize: Nota de Esclarecimento

A Minas Moatize, Lda (MML) vem por este meio esclarecer um conjunto de alegações infundadas que têm circulado pela comunicação social a propósito de uma penhora sobre bens da empresa, bem como a alegada falta de pagamento de salários dos seus trabalhadores. Face aos factos apresentados na comunicação social, cumpre-nos, em abono da verdade, esclarecer o seguinte:


1.Os trabalhadores da MML têm os seus salários todos em dia.

De referir a este propósito que, mesmo nos momentos de maiores dificuldades, decorrentes, essencialmente, do impacto negativo causado pela Pandemia COVID-19, a que o sector do carvão em geral e a nossa actividade em particular não foram alheios, com a consequente suspensão temporária das operações de processamento da empresa, actividade esta que ocupa grande parte dos seus trabalhadores, a MML manteve todos os postos de trabalho activos e continuou a pagar a todos os seus trabalhadores, independentemente de estarem a trabalhar ou não.

2.Relativamente à empresa Miguel Joaquim do Rosário, Empresa em Nome Individual: Entre esta empresa e a MML foi celebrado, em 23 de Julho de 2019, um contrato de aluguer de equipamento e prestação de serviços mineiros que consistiam basicamente na movimentação de rejeitos e esvaziamento das barragens ultrafinas. O preço foi fixado por hora de aluguer dos equipamentos utilizados na prestação de serviços, não existia qualquer relação de exclusividade entre as Partes e a rescisão unilateral do contrato dependia de um aviso prévio de apenas 1 semana.

A empresa Miguel Joaquim do Rosário, Empresa em Nome Individual, nunca prestou qualquer serviço de pesquisa, exploração ou processamento de carvão à Minas Moatize, Lda.c

3.Quanto às afirmações que circulam sobre a alegada dívida da MML à empresa Miguel Joaquim do Rosário, Empresa em Nome Individual. Pelo presente esclarecemos que o crédito reclamado judicialmente por aquela empresa, contra a MML, foi de cerca 24 milhões de meticais, equivalente a aproximadamente 350.000 USD. A totalidade do referido crédito já foi pago pela MML e a Miguel Joaquim do Rosário, Empresa em Nome Individual tem pleno conhecimento disso.

Face ao exposto, a paralisação da nossa actividade, pelo período exacto de 14 dias, decorreu em exclusivo de actos arbitrários e ilegais praticados contra a MML, os quais serão apreciados e terão o tratamento adequado em sede própria. O Tribunal da Província de Tete ordenou que fosse reposta a legalidade, pelo que, a situação já está resolvida e a normalidade da actividade da MML já foi restabelecida.

Queremos  ainda esclarecer que a MML não tem conhecimento e/ou  responsabilidade sobre  eventuais atrasos ou faltas de pagamento dos salários dos funcionários da Miguel Joaquim do Rosário, Empresa em Nome Individual, ou de quaisquer outras empresas suas contratadas.

4.Somos uma empresa idónea, com mais de 15 anos de actividade em Moçambique, tendo até hoje criado mais de 500 postos de trabalho directos e indirectos. Agimos no estrito cumprimento dos mais nobres valores éticos e morais, sem prescindir dos mais elevados padrões de qualidade e rigor na relação com todos os nossos Stakeholders.

Reconhecemos e enaltecemos o importante trabalho que os órgãos de comunicação social desenvolvem na promoção de uma sociedade moçambicana cada vez mais informada e esclarecida, por isso reforçamos o nosso compromisso e disponibilidade para responder a qualquer questão adicional.
Fonte: Cartamz
Vem aí mais uma penhora a uma grande empresa
Vem aí mais uma penhora a uma grande empresa

Em plena crise pandémica e não só, empresas que operam no país têm estado a ser penhoradas, por causa de dívidas. Algumas passam despercebidas por serem pequenas, mas outras penhoras se destacam por envolver grandes empresas.


Na última semana, por exemplo, noticiou-se sobre a Minas Moatize LDA (MML) penhorada pela empresa Miguel Joaquim do Rosário, Empresa em Nome Individual, por uma dívida de cerca de 24 milhões de Meticais, equivalente a aproximadamente 350 mil USD.

Nesta segunda-feira (10), a MML informou em comunicado, enviado à “Carta”, que já se safou completamente da dívida. “O Tribunal da Província de Tete ordenou que fosse reposta a legalidade, pelo que a situação já está resolvida e a normalidade da actividade da MML já foi restabelecida”, lê-se no comunicado.

Coincidentemente, ainda nesta segunda-feira, o jornal “Notícias” informa em anúncio que está a caminho mais uma penhora a uma grande empresa. Trata-se da Cimentos Nacional Lda., instalada no Parque Industrial de Beluluane, distrito de Boane, província de Maputo.

Os proprietários/gestores da Cimentos Nacional, lembre-se, fecharam as portas e abandonaram a indústria, em Agosto passado, numa altura de forte concorrência provocada pela Moçambique Dugongo, que abrira há três meses e com preços muito baixos em relação aos praticados na praça pelos anteriores produtores do cimento.

Sem “dizer água vai”, os gestores zarparam e deixaram no desemprego perto de 300 trabalhadores. Volvidos cinco meses, já não se falava da empresa. Mas esta segunda-feira o anúncio de uma possível penhora vem “agitar as águas”. A exequente é a empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM). Quer para os seus cofres 13.3 milhões de Meticais, de dívida acumulada de consumo de energia eléctrica.

De acordo com o aludido anúncio, do Tribunal Judicial da Província de Maputo (9ª Secção), o executado “Cimentos Nacional, Lda. (...) actualmente em parte incerta é citado para, no prazo de 10 dias, finda a dilação de 30 dias (...), pagar ao exequente Electricidade de Moçambique 13 303 44, 46 Meticais (...) ou nomear bens à penhora (...)”.

O Tribunal exige ainda à Cimentos Nacional que “no prazo de cinco dias indique o domicílio para receber notificações ou constituir mandatários na área de jurisdição deste Tribunal, sob pena de não ter seguimento qualquer recurso que vier interpor, ou ser de nenhum efeito qualquer oposição que deduzir nos termos do art. 60 nº1 e 33, ambos” do Código de Processo Civil.  

Partindo do pressuposto de que a Cimentos Nacional é uma empresa actualmente em parte incerta, e abandonou a infra-estrutura, equipamentos e trabalhadores, pode depreender-se que, nesse caso, o mais provável será a penhora e não a liquidação da dívida à EDM.
Fonte: Cartamz
AT atinge 287 bilhões de Meticais em receita fiscal
AT atinge 287 bilhões de Meticais em receita fiscal

A Autoridade Tributária moçambicana (AT) arrecadou mais de 278 mil milhões de meticais (cerca de 4,3 mil milhões de dólares americanos, ao câmbio actual), ao longo de 2021, o que foi consideravelmente mais do que o previsto – é 105 por cento da meta de 265 bilhões de meticais.


Ao discursar segunda-feira, em Maputo, na sessão de abertura de uma reunião do Conselho de Administração da AT, a presidente da AT, Amelia Muendane, disse que os impostos domésticos contribuíram com 204 mil milhões de meticais, correspondendo a 77 por cento do total das receitas fiscais, enquanto os impostos sobre os impostos o comércio havia levantado 74 bilhões, ou 23%.

“Avaliamos positivamente o nosso desempenho em 2021, apesar das restrições e constrangimentos, sobretudo se tivermos em conta a capacidade de cobrança de impostos demonstrada pelos funcionários da AT a vários níveis, o que resultou no reforço da nossa capacidade de combate ao contrabando, corrupção e outros crimes fiscais ”, declarou Muendane.

Ela afirmou que os impostos sobre os rendimentos (tanto o imposto sobre os lucros como o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares) atingiram 104,74 por cento da meta, enquanto o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) cobrado foi de 101 por cento da meta. O imposto sobre as atividades petrolíferas atingiu 124,46 por cento da meta. Isso, disse Muendane, foi influenciado pela crescente demanda por energia, após a retomada da atividade económica.

Por outro lado, o reforço dos sistemas de controlo interno e o combate à corrupção originaram processos disciplinares contra 57 funcionários. 13 deles foram demitidos ou expulsos, 19 foram rebaixados, 14 foram multados, quatro receberam reprimendas públicas e sete foram absolvidos. Para este ano, Muendane declarou que a AT pretende atingir a meta anual de 293 mil milhões de meticais em receitas fiscais, o que representaria um crescimento de cerca de seis por cento. 
Troika da SADC defende prorrogação da missão militar em Cabo Delgado
Troika da SADC defende prorrogação da missão militar em Cabo Delgado

"Devemos todos estar cientes da necessidade de continuar a combater o terrorismo em Moçambique, um país irmão", declarou chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, presidente da 'troika' das áreas de Política e Defesa da SADC.


Ramaphosa falava durante a cimeira extraordinária que juntou Botsuana, Namíbia e África do Sul, países que integram a 'Troika' da SADC, e Moçambique, em Lilongwe, no Malawi, um encontro que debateu os progressos da missão da SADC envida a Moçambique para apoiar o país no combate ao terrorismo.

Para Cyril Ramaphosa, a missão, cujo mandato terminava no sábado, deve continuar, na medida em que o restabelecimento da paz em Moçambique vai contribuir para a ambição de uma região estável.

"Estamos a notar progressos significativos no domínio da segurança, o que traz a possibilidade de um reinício de uma vida normal em Cabo Delgado [...], a nossa missão é agora estender a missão no terreno, uma decisão que deve ser homologada na cimeira desta quarta-feira", declarou.
Ordem dos Advogados exige que Vale indemnize comunidades
Ordem dos Advogados exige que Vale indemnize comunidades

A empresa mineira brasileira Vale anunciou recentemente a venda dos seus ativos na mina de carvão em Moatize na província de Tete, centro de Moçambique, e da base logística de Nacala. O negócio, que foi fechado com a Vulcan Minerals do grupo Jindal, preocupa a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) que durante certa de uma década tem pressionado a multinacional a indemnizar as comunidades afetadas pela mina de Moatize, pelos danos patrimoniais e violações de direitos Humanos.


João Nhampossa, representante da OAM, estranha que as autoridades judiciais moçambicanas se mantenham em silêncio diante de grosseiras violações dos direitos humanos perpetradas pela Vale.

DW África: Como é que analisam o anúncio da Vale de abandonar a mina de Moatize sem ter resolvida a questão das indemnizações dos reassentados e outros afetados pelo projeto?

João Nhampossa (JN): Não faz sentido que a base esteja a vender a mina de Moatize e a base de Nacala sem resolver esta questão e ela própria nem faz referência a esta questão das comunidades. A Vale está muito à vontade com a situação precária violação de direitos humanos das comunidades e isso não podemos aceitar num país que se pretende de Estado de Direito.

DW África: E nesse caso, tendo em conta que a Vale está a sair de Tete, de Moçambique, não se corre o risco de a próxima empresa que já comprou as ações não cumprir com a justificação de que este era dossier dos outros?

JN: Vamos monitorar de perto a venda. Sabemos que ainda não está concluído, pelo menos aquilo que foi público. Então, a Ordem vai nos termos da lei garantir uma monitoria no sentido de proteger ou salvaguardar o direito das comunidades no processo desta venda. Aliás, a Ordem tem pedido bastante as instituições de Justiça para que não fiquem a aparecer uma invenção da ordem. O que nós temos dito é que podemos em conjunto fazer uma visita de trabalho de campo ao local para confirmar o estado em que vive a comunidade, qual é a real situação de vida daquelas comunidades para perceber se a ordem está a inventar ou não à questão de violação de direitos humanos.

DW África: E a vossa solicitação tem tido alguma resposta rápida das autoridades?

JN: Ainda não tivemos resposta a isso. Nós já pedimos até uma visita judicial para lá, mas o que acontece é que a nossa Justiça até agora, apesar de termos algumas decisões com desfecho favorável, os outros processos que são mais complexos mais graves, não tem desfecho. E muitas vezes a nossa jurisdição administrativa procura de alguma forma trazer elementos meramente formais para não dizer, para não conhecer o fundo da causa, não discutirmos a essência da causa.

DW África: E nesse caso como é que analisa que, perante uma série de reclamações feitas pelas comunidades, as autoridades judiciárias nacionais não tenham mexido uma palha contra a Vale?

JN: É uma questão que muito preocupa a Ordem que agora está a envidar esforços no sentido de sentar diretamente com as instituições de Justiça envolvidas no caso, sobretudo com a Procuradoria, para tratar de uma forma aberta e profunda esta questão, porque um dos pontos que muito preocupa e assusta a Ordem é que há evidências e prova bastantes de que a Vale não cumpriu o plano de reassentamento. E não tendo cumprido com o planeamento, a própria lei estabelece que quem não cumpre com o plano deve pagar uma multa correspondente a 10% do valor do empreendimento pelo incumprimento do plano de reassentamento.

DW África: E neste caso vocês acreditam que a Vale vai pagar esses cerca de 1 bilião de meticais?

JN: Se a lei for aplicada e a justiça for célere e justa, nós entendemos que a Vale vai pagar alguma compensação a essas comunidades por tamanho sofrimento e pela violação dos seus direitos, porque não faz sentido que as pequenas empresas e o cidadão pacato quando violam a lei é sancionado e para a mesma situação de violação a lei quando se trata de uma multinacional ela não é sancionada e é feita vista grossa.
Fonte: DW
Moçambique e Ruanda querem "novas estratégias" contra insurgentes
Moçambique e Ruanda querem "novas estratégias" contra insurgentes

O acordo assinado na segunda-feira (10.01) em Kigali, capital ruandesa, prevê "a adoção de novas estratégias para lidar com os desafios enfrentados nos últimos seis meses" em Cabo Delgado, referiu o brigadeiro Chongo Vidigal, chefe do Estado-Maior do Exército de Moçambique, citado em comunicado pelo Ministério da Defesa do Ruanda.


Ronald Rwivanga, porta-voz da Força de Defesa do Ruanda, acrescentou que "entre as decisões tomadas inclui-se a expansão das esferas de cooperação em termos de capacitação das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, bem como a melhoria do 'modus operandi' das forças conjuntas no teatro operacional", no norte do país.

A assinatura do acordo concluiu discussões que decorreram desde domingo (09.01) entre as delegações de defesa e segurança de Moçambique e do Ruanda para rever a situação de combate à insurgência na província nortenha.

Declaração contra o terrorismo
Entretanto, sete líderes religiosos católicos e muçulmanos da província de Cabo Delgado assinaram uma declaração com o objetivo de trabalharem unidos na luta contra o extremismo no norte de Moçambique. 

"Temos um plano que será divulgado até fevereiro com atividades conjuntas, oração, sensibilização, trabalho com membros da igreja, sociedade e encontros com os governos para a manutenção da paz", disse esta terça-feira à agência de notícias Lusa António Juliasse, administrador apostólico em Pemba, Cabo Delgado. 

A declaração pretende também dissipar equívocos e mostrar ao mundo que as religiões em Cabo Delgado "estão unidas", defendem a paz e vão trabalhar "como parte da solução e não do problema". 

"É uma afirmação clara", sublinhou Juliasse. 

A declaração inter-religiosa de Pemba, com 15 alíneas, prevê atividades até dezembro de 2022.
Cabo Delgado: Extensão da missão militar da SADC à vista
Cabo Delgado: Extensão da missão militar da SADC à vista

Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) reúnem-se hoje e amanhã (11.-12.01), para, segundo um comunicado da organização, "entre as questões principais, discutir o apoio ao funcionamento eficaz dos objetivos do SAMIM (Missão Militar da SADC) para trazer paz e estabilidade a Cabo Delgado, na República de Moçambique".

O especialista em resolução de conflitos e políticas públicas Rufino Sitoe está certo de que haverá o prolongamento da missão.
"Parece não se estar a fazer pleno uso das forças, parece que até agora se tem estado a usar as forças especiais. Então, que se faça uso de mais forças e que se tente negociar mais meios para apoiar a missão em Cabo Delgado. Penso que, no final do dia, é isso que se vai discutir, e provavelmente haverá mais um prolongamento de seis meses", diz Sitoe em entrevista à DW África.
Falta dinheiro
Porém, a continuidade da missão não depende apenas da boa vontade dos membros da SADC, mas principalmente de meios financeiros, o que sempre foi o principal constrangimento da organização regional. Esta poderá ser a grande dor de cabeça na cimeira.
e em entrevista à DW África.
Falta dinheiro
Porém, a continuidade da missão não depende apenas da boa vontade dos membros da SADC, mas principalmente de meios financeiros, o que sempre foi o principal constrangimento da organização regional. Esta poderá ser a grande dor de cabeça na cimeira.
Analista moçambicano Rufino Sitoe
Rufino Sitoe, especialista em resolução de conflitos e políticas públicas
Sitoe reconhece a fragilidade: "Sem dúvidas, os países todos da África Austral estão todos em crise financeira, a começar pela África do Sul, que é a potência regional".
Porém, entende que, "se eles abandonam a missão, todo o esforço feito até então seria nulo, porque este grupo [de insurgentes] conseguiria renovar-se e voltar às zonas de onde foi expulso. Há zonas que foram recuperadas, que pertenciam a eles. Seria deitar todo o esforço por água abaixo. Penso que não interessa para a imagem da SADC ter este tipo de resultados."
O especialista em resolução de conflitos e políticas públicas mostra-se confiante: "Penso que recursos são mobilizáveis e que os estados vão fazer esforços para dar continuidade a esta missão".
Ao mesmo tempo, os insurgentes ressurgem das cinzas em Cabo Delgado, protagonizando ataques quase diários, colocando em causa todas conquistas alcançadas pelas forças conjuntas. A especialista em contra-insurgência Jasmine Opperman lembra que a área de Cabo Delgado é altamente complexa e que a época das chuvas está à porta, tornando a situação complicada também para o SAMIM.
"Não estou segura que o SAMIM percebeu que precisa de ter paciência, resistência e que precisam de financiamentos em suplementos por longo prazo. O SAMIM não tem tempo por causa de Logística é motivo de queixas
A missão do SAMIM, que começou em julho de 2021 e que devia terminar a 15 de outubro, deverá ser prolongada, mais uma vez, numa altura em que a insurgência se torna crítica com a expansão para a vizinha província do Niassa. A par diss,o alguns órgãos de informação dentro e fora de Moçambique têm noticiado queixas, principalmente de soldados sul-africanos, de falta de meios aéreos e de má alimentação, embora se mostrem também determinados em vencer o inimigo.
Para Sitoe, "é lamentável que uma missão destas tenha problemas de logística, que são determinantes para a moral das forças. Em estratégia, é importante que as forças estejam bem alimentadas para poderem exercer a sua missão".
Segundo o especialista, "certamente mais meios fazem falta, porque é preocupante uma força regional não conseguir criar um cinturão de segurança ao ponto de o grupo se expandir para outras regiões. Significa que provavelmente faltam meios de monitoria, principalmente aérea, que foi sempre o que faltou. São preocupações legítimas e o Estado deve-se mobilizar nesse sentido", argumenta o especialista.
Fonte: DW
OCIDENTE ( 🇺🇸 EUA...)  vs LESTE ( 🇷🇺 Rússia): De Cazaquistão a Polónia: mesma causa efeito diferente, Why?!
POLÍTICA INTERNACIONAL

OCIDENTE ( 🇺🇸 EUA...)  vs LESTE ( 🇷🇺 Rússia): De Cazaquistão a Polónia: mesma causa efeito diferente, Why?!


Polónia anúnciou o aumento de preço gás... mas o povo fica no seu canto, e no Cazaquistão, Irão e a Venezuela....?

A população da Polónia sente cada vez mais o aumento dos preços. O país tem a percentagem de inflação mais alta dos últimos anos, atualmente nos 8,6%, e assiste a grandes aumentos nos preços da energia. Depois de receber a conta de gás, o responsável por uma clínica veterinária está preocupado com os aumentos.

É três vezes mais do que no ano passado. Ainda não sei nada sobre a eletricidade, mas acho que vai aumentar. Decidimos dar mais dinheiro aos nossos funcionários, mas não vai representar mais dinheiro, porque os preços estão a subir em tudo.
Krzysztof Zdeb Veterinário. No mês passado, os preços da eletricidade e do gás natural atingiram os níveis mais altos dos últimos 20 anos na Bolsa de Varsóvia. As únicas quedas visíveis aconteceram durante o período de confinamento.

O governo polaco justifica os aumentos da energia com o aumento das emissões de CO2 e, por isso, introduziu uma ajuda financeira para os cidadãos desde o início do ano.As faturas estão a subir, os preços estão a subir, a inflação está no seu máximo em décadas, mas os aumentos salariais ainda não se verificaram. A situação na Polónia e em toda a Euopa é muito difícil, tanto por razões financeiras como de segurança energética. Ao mesmo tempo, ainda existem os ambiciosos planos da transformação verde da Europa, mas perante tal situação, uma questão permanece - se os polacos terão ou não capacidade financeira para o fazer.

 (....).

Quando digo que é preciso ter bom raciocínio para ler e interpretar os fenómenos políticos internacional e nacional aqui pode ser uma pista para isso. Ocidentais sabem manobrar as coisas para  um incautos caiam como uma mosca na teia. Disse e repito e posso repetir mil vezes o que aconteceu no Cazaquistão não era manifestação  tal como fomos bombardeado nas mídias, mas sim, pressão contra a Rússia para ir às negociações fraca. 

Mas como na Rússia também tem os "Chico espertos" a semelhança dos ocidentais adiantaram na solução ao ponto de selecionar o problema o mais rápido possível, segundo como ja sabem tudo volto como antes no Cazaquistão e as negociações também estão em curso com sucesso dos dois lados ( Rússia e EUA). Por isso se não tem capacidade de raciocinar ou entender os fenómenos políticos melhor ir para outro campo de saber como na matemática, física ou Química que apenas requer fórmulas para sua compreensão.

Para terminar, vou deixar dois elementos importantes para quem quer entender ao fundo os problemas da Ucrânia, a saber:

1. Perda das hegemonia dos EUA fase a Rússia e a China;

2. Interesse econômico da família Badin na Ucrânia nas empresas de trânsito de gás Rússo a Europa que a Rússia cortou e quer diminuir mais com a entrada do Nord Stream II. Daí que a razão dos EUA estar a fazer tudo o que for necessário para evitar o início do gasoduto 2 Rússo e seu aumento no fornecimento do seu gás na Europa.

Anotem se quiser!

ANUÊNCIA,

Munguambe Nietzsche ( Zefanias Namburete, Ciência Política, Estudos Africanos, Governação e Relações internacionais, Beira, Sofala, Moçambique)
Última hora: avioneta despenha numa residência em Maputo
Avioneta

Dois membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique morreram na sequência do despenhamento de uma avioneta da Escola Prática de Viação, na zona do Vulcano, na Cidade de Maputo e, até aqui, são desconhecidas as causas do incidente.


Era por volta das nove horas quando se ouviu um estrondo que assustou os moradores do bairro Vulcano, na Cidade de Maputo, colocando-os em pânico. Uma avioneta das Forças Armadas de Moçambique caiu e pegou fogo. Os dois militares que estavam na aeronave perderam a vida no local.

“A avioneta já seguia sem equilíbrio e vertia combustível. Nós estávamos distantes e a fumaça é que chamou à nossa atenção. Aproximamo-nos e percebemos que havia pessoas no interior”, contou Carmelino Marrime, testemunha do sinistro.

Depois de se aperceber que havia gente no interior da aeronave, os que estavam à volta não ficaram de braços cruzados. “Procurando prestar os primeiros socorros, uma das vítimas tentava sair, mas uma das paredes estava já a desabar porque já havia fogo e caíram sobre ele. Tentamos salvá-lo, mas não conseguimos. Como sabem, o combustível é altamente inflamável”, lamentou Carmelino Marrime.

Mesmo que o combustível seja altamente inflamável, os vizinhos tentaram socorrer as vítimas, mas não puderam fazer grande coisa. Os ocupantes da avioneta já tinham perdido a vida.

“Havia um fogo muito intenso. Só de aproximar, a vista já não aguentava, mas tivemos que fazer de tudo para salvar vidas. Arrombamos o quintal e entramos até onde havia aeronave em chamas. Tentamos debelar as chamas com água e areia. Nós insistimos até chegarem os bombeiros. Eles chegaram enquanto as coisas já estavam minimizadas. Depois vimos os corpos estatelados. Os ocupantes já estavam mortos”, narrou Amónio Luís Cuna, que testemunhou o incidente e quem prestou os primeiros socorros.

Posto isto, “arranjamos formas de cortar com machado e catana para tirar os corpos e levamos até à estrada, mas já com ajuda dos bombeiros”, acrescentou.

A casa sobre a qual o aparelho despenhou-se foi reduzida a nada e quis o destino que ninguém estivesse no interior ou mesmo arredores no momento da quadra da avioneta.

“Eu estava aqui em casa, mas de repente apeteceu-me ir comprar cigarro e quando volto, passo por uma casa onde costumo divertir-me. Lá, alguém foi dizer-me que estava a ver fumo na minha casa e eu saio de volta para casa. Chegado lá, confirmei que, de facto, havia fogo e encontrei pessoas a tentar debelar as chamas. Não pude fazer nada. Só fiquei a olhar”, disse Luís Cumbe, proprietário da casa sinistrada.

E assistiu sua casa sendo consumida pelo fogo e sequer teve tempo para recuperar seus pertences. “Não sei o que vou cobrir hoje, (referindo-se a ontem), onde dormir nem nada. Estou de mãos a abanar, como estão a ver. A única roupa que tenho é a que trago no corpo”, queixou-se, o proprietário da casa sinistrada.

Através de um comunicado de imprensa, o Ministério da Defesa Nacional avança que a aeronave sinistrada é de instrução do tipo festival, pertencente à Escola Prática de Viação, e que os dois tripulantes que perderam a vida eram um oficial e um sargento, ambos membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.

Ainda no documento, o pelouro da Defesa Nacional acrescenta que após tomar conhecimento, as FADM destacaram uma equipa para remover os corpos para a morgue do Hospital Central de Maputo, tendo igualmente, criado uma equipa multissectorial para apurar as reais causas do sinistro.

Esta é a segunda vez, num espaço de oito meses, que uma avioneta das Forças Armadas de Defesa de Moçambique cai na Cidade de Maputo. A primeira foi em Maio do ano passado, arredores do bairro Hulene “A”, tendo ferido um dos ocupantes e o outro saiu ileso.
Fonte: O pais
Nyusi promulga Lei Orgânica do CC e de Saúde Pública
Nyusi promulga Lei Orgânica do CC e de Saúde Pública

O Presidente da República, Filipe Nyusi, promulgou, hoje, a Lei Orgânica do Conselho Constitucional e a Lei de Saúde Pública


Segundo um comunicado da Presidência da República, as leis foram recentemente aprovadas pela Assembleia da República (AR) e submetidas ao Presidente da República para promulgação, tendo o Chefe do Estado verificado que as mesmas não contrariam a Lei Fundamental.
Fonte: O Pais
Mambas conhecem adversários para o CAN-2023 no dia 21 de Janeiro
Mambas conhecem adversários para o CAN-2023 no dia 21 de Janeiro

O sorteio das eliminatórias do Campeonato Africano das Nações (CAN), a ter lugar na Costa do Marfim, em 2023, e dos play-offs do Mundial de futebol da FIFA, no Qatar, em Novembro e Dezembro deste ano, realiza-se este mês de Janeiro, durante a reunião do Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol (CAF), nos Camarões, à margem do CAN-2021.


O Campeonato Africano das Nações já arrancou nos Camarões e, com ele, muitas actividades paralelas terão lugar em Douala, entre os membros e as comissões de trabalho da Confederação Africana de Futebol, CAF.

Uma dessas actividades é a reunião do Comité Executivo da CAF, que a 21 de Janeiro corrente vai realizar o sorteio da fase de grupos da próxima edição do Campeonato Africano das Nações, CANB, que terá lugar em Junho e Julho de 2023, na Costa do Marfim.

Será nessa ocasião que os Mambas ficarão a conhecer os seus adversários nessa caminhada que deverá iniciar em finais de Agosto e inícios de Setembro, na data-FIFA para jogos das selecções nacionais. Para já, ainda não foram distribuídos os potes de cada selecção, mas a selecção de Moçambique deverá ocupar um dos últimos potes, em função da sua posição no ranking da FIFA.

Aliás, o facto de os Mambas não constarem dos 24 que disputam a presente edição do Campeonato Africano das Nações, nos Camarões, bem como por não estar na derradeira fase de qualificação ao Mundial do Qatar, faz com que possa fazer parte do quarto pote.

Recorde-se que os Mambas não se qualificam a uma fase final de um Campeonato Africano das Nações desde a prova disputada em Angola, em 2010, ou seja, há 12 anos, tendo falhado sucessivamente as edições de 2012, 2013, 2015, 2017, 2019 e 2021.

Nas edições anteriores em que disputou, nomeadamente em 1986, no Egipto, 1996, na África do Sul, 1998, na Burquina Faso, e 2010, em Angola, os Mambas não lograram alcançar nenhuma vitória, tendo registo de apenas dois empates, em 1996 diante da Tunísia, e 2010 frente a Benim.

Assim, com objectivo de correr atrás da qualificação à fina-flor do futebol africano, a Federação Moçambicana de Futebol contratou, em Outubro do ano passado, Chiquinho Conde para comandar os Mambas, tendo como adjuntos os também antigos internacionais, dentre elas Eduardo Jumisse.

Assim, será a 21 de Janeiro corrente, que será realizado esse sorteio, para dois dias depois, ou seja, a 23 do mesmo mês, e no mesmo local, Douala, se realizar o sorteio do play-off de apuramento ao Campeonato do Mundo do Qatar, em Novembro e Dezembro deste ano.

SORTEIO DO MUNDIAL COM 10 APURADOS

Para este apuramento do Mundial de 2022, as 10 selecções classificadas serão divididas em duas cestas com base no ranking oficial da FIFA, publicado em Novembro de 2021.

As cinco equipas melhores classificadas jogarão contra as cinco equipas mais baixas no ranking, devendo a primeira mão ocorrer na casa das selecções inferiores.

De acordo com o ranking divulgado a 19 de Novembro de 2021, depois da última volta, e tendo em conta as dez selecções apuradas para a derradeira fase de apuramento ao Mundial, Senegal, Marrocos, Tunísia, Argélia e Nigéria estão melhor posicionadas e cada uma delas pode cruzar caminho do Egipto, Camarões, Gana, Mali e República Democrática do Congo, menos posicionadas.
Fonte: O Pais

Subscribe Us

Baixe e reproduza musicas apartir do Soundcloud

DOWNLOAD MP3

BAIXAR MUSICA