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Brown Mauzo lançou uma nova canção apelidada de 'Body' com a participação de Ndovu Kuu
Brown Mauzo lançou uma nova canção apelidada de 'Body' com a participação de Ndovu Kuu

O célebre músico queniano Brown Mauzo lançou uma nova canção apelidada de 'Body' com a participação de Ndovu Kuu.


'Body' saiu do último álbum de Mauzo, apelidado de 'V The Album'.

Além de Ndovu Kuu, outros artistas apresentados no álbum de doze faixas incluem; Masauti, Mwasi e Baraka, o Príncipe da Tanzânia.

Ao apresentar o novo projeto em sua conta do Instagram, Mauzo dedicou o álbum a sua esposa Vera Sidika e seu bebê recém-nascido.

Ele chamou o álbum 'V' de um presente inestimável concedido à sua esposa por sua presença impecável em sua vida.

“Querida minha esposa @ queenveebosset. Este é um álbum que gravei e dediquei a você e nossa filha@princess_asiabrown. Você tem sido fundamental em minha vida desde o primeiro dia e eu queria premiá-la com algo atemporal. sobre nosso relacionamento. Este álbum é intitulado 'V' Vera ”, ele postou.
Fonte: Mdundo
 Breeder LW lançou uma nova canção denominada 'Pattern' com Ndovu Kuu e Trio Mio
Breeder LW lançou uma nova canção denominada 'Pattern' com Ndovu Kuu e Trio Mio

O célebre rapper queniano Breeder LW lançou uma nova canção denominada 'Pattern' com Ndovu Kuu e Trio Mio.


'Pattern' é uma obra-prima do rap, já que os três artistas chegam com frases de efeito incríveis.

'Pattern' foi produzido pela Metro Amesuka Doba e mixado e masterizado por Ndovu Kuu.
Fonte: Mdundo

Banda Kakana lançou uma nova faixa apelidada de "Bonita"
Banda Kakana lançou uma nova faixa apelidada de "Bonita"

A banda de música moçambicana lançou uma nova faixa apelidada de "Bonita" que significa (bonita). Essa é uma música da Banda Kakana  que fará parte do terceiro álbum que conta com a colaboração de Mr.Kuka e Bob Lee.


'Bonita' é uma música de homenagem a todas as mulheres, pois todas são lindas, cada uma a seu modo. Isso só para destacar o fato de que não existe um padrão de beleza, embora o mundo nos leve a padrões que na verdade são estereotipados.

Segundo eles, eles acreditam que um ser bonito é aquele que tem a capacidade de amar os outros como ama a si mesmo.

Banda Kakana é uma banda moçambicana de Maputo. Sua música transita entre os estilos Afro Rock, Afro Jazz e World Music  , com influências da Marrabenta.

Foi formado em 2004 por iniciativa da cantora Yolanda Chicane e do guitarrista Jimmy Gwaza. A dupla compõe canções em changana, emacua, chope, português e inglês.

Fonte: Mdundo
Burna Boy anunciou que fará uma turnê com o rapper mais quente de Gana, Black Sherif
Burna Boy anunciou que fará uma turnê com o rapper mais quente de Gana, Black Sherif

Imediatamente no 2nd Sermon Remix, o cantor superstar nigeriano Burna Boy anunciou que fará uma turnê com o rapper mais quente de Gana, Black Sherif. 


Compartilhando a notícia para seus mais de 8 milhões de seguidores no Instagram, Burna Boy aconselhou os fãs e qualquer pessoa que viesse aos seus shows para aprender a música. 

“@BLACKSHERIF_ está vindo em turnê comigo. Segundo Remix do Sermão com a minha participação (Burna Boy) agora !! É melhor você aprender a música inteira antes de ir a qualquer um dos meus shows. Sim, isso inclui as partes Twi (uma língua ganense). Obrigado. Ame… Damini ”, escreveu Burna em sua história no Insta.

Em uma entrevista recente na TV3, Black Sherif revelou como alguém da equipe de Burna Boy o alcançou via Whatsapp, informando-o do quanto Burna Boy ama o álbum. A dupla recebeu uma ligação alguns minutos depois e o resto é história. 
Fonte: Mdundo
 Vinka explicou por que se esforça para manter sua vida pessoal fora das mídias sociais
Vinka explicou por que se esforça para manter sua vida pessoal fora das mídias sociais

A artista ugandense Vinka explicou por que se esforça para manter sua vida pessoal fora das mídias sociais, observando que ela não tem tempo e energia para lidar com críticas desnecessárias.


A estrela da Swangz Avenue está entre as poucas celebridades que não postam suas vidas pessoais online, apenas restringindo suas páginas de mídia social à música e negócios.

Há alguns meses, Vinka fez uma longa pausa musical por motivos familiares e mais tarde deu à luz seu primeiro filho, pegando muitos ugandeses de surpresa.

Falando durante uma entrevista à NTV, a fabricante de sucessos 'Graças a Deus' notou que decidiu ficar em segundo plano nas redes sociais em uma tentativa de evitar a energia negativa dos agressores online.

“Eu fui embora porque tinha acabado de ter um filho, então escolhi manter minha vida fora da mídia porque não queria que nenhuma negatividade aparecesse”, disse ela.

Vinka lembrou-se de uma ocasião em que ingressou na indústria da música em 2017, observando que aprendeu uma lição difícil depois de ser intimidada por causa de seu físico.

"Eu não queria que nenhuma negatividade viesse porque eu tinha acabado de começar minha carreira musical e havia muito julgamento das pes soas. Elas falavam muito sobre mim; como eu pareço um homem e tantas coisas. Isso me magoou a tal ponto que eu poderia

Fonte: Mdundo
Membros da Direcção da Escola Secundária de Mutarara detidos por “vazarem” Exame de Física da 10ª classe
Membros da Direcção da Escola Secundária de Mutarara detidos por “vazarem” Exame de Física da 10ª classe

Quatro membros da Direcção da Escola Secundária de Mutarara, na província de Tete, estão detidos desde o passado dia 02 de Dezembro, indiciados de terem “vazado” o exame de Física da 10ª Classe. Trata-se do Director da Escola (Mário João Semente), do Director Pedagógico do 2º Ciclo (Torrezão Francisco Lourenço), do Director Pedagógico do 1º ciclo do curso diurno (Alexandre Martins), do Director Pedagógico do 1º ciclo do curso nocturno (Alberto Armando Alberto) e alguns professores daquela escola.


Ao que apuramos, os quatro gestores uniram-se a alguns professores e juntos procederam à abertura de um dos envelopes do exame daquela disciplina, com o intuito de responder as perguntas e, posteriormente, vender as respostas aos examinandos. Mas, debalde!

Fotografias e vídeos amadores postos a circular nas redes sociais, e que chegaram ao conhecimento do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, estragaram a festa, que já vinha sendo feita naquele ponto do país há mais de cinco anos. A instituição liderada por Carmelita Namashulua enviou uma equipa técnica, composta por uma Directora Nacional Adjunta e Técnicos da Direcção Provincial, para averiguar a situação, tendo comprovado a veracidade dos factos e identificado os envolvidos. O exame foi imediatamente suspenso.

Os indiciados foram ouvidos na última terça-feira pela Procuradoria do Distrito de Mutarara, no âmbito do processo criminal aberto contra o grupo. O MINEDH também abriu processos disciplinares, sendo que os envolvidos correm risco de serem expulsos do aparelho de Estado.

Refira-se que anualmente têm sido reportados casos de venda de exames finais da 10ª e 12ª Classes, em quase todo o país. Grande parte dos sindicatos de venda de exames envolvem professores, directores e até indivíduos envolvidos na sua elaboração. Informações avançadas à “Carta” indicam que o nível de aproveitamento nas restantes disciplinas também é elevado no distrito de Mutarara, suspeitando-se que também tenham sido comercializados.
Fonte: Cartamz
FADM reforçam segurança marítima na área de exploração do gás do Rovuma
FADM reforçam segurança marítima na área de exploração do gás do Rovuma

As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), através da sua Marinha de Guerra, reforçaram o patrulhamento marítimo no Canal de Moçambique, entre a Foz do Rio Ligonha, na província da Zambézia, e a Foz do Rio Rovuma, no norte da província de Cabo Delgado. O objectivo é garantir que o projecto de exploração de gás natural na Área 4 da Bacia do Rovuma decorra sem sobressaltos.


Segundo Carlos Cossa, Capitão de Mar-e-Guerra, os fuzileiros navais têm, constantemente, feito a patrulha na costa da província de Cabo Delgado, facto que resultou na apreensão de uma embarcação de pesca industrial estrangeira.

Falando às camaras da Televisão de Moçambique, Cossa disse ainda que a patrulha realizada pelas tropas moçambicanas fez com que os terroristas deixassem a via marítima e optassem pela via terrestre, em direcção à província do Niassa.

Referir que as águas da província de Cabo Delgado foram, muito tempo, usadas como rota de tráfico de drogas, assim como de produtos da fauna. Também foram usadas como rota de transporte de recrutas e diversos bens, incluindo armas de fogo, por parte dos grupos terroristas. 
Fonte: Cartamz
Dívidas Ocultas: Advogados indignados com postura “delatora” do colega
Dívidas Ocultas: Advogados indignados com postura “delatora” do colega

Está turvo o ambiente na Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), uma das maiores e reputadas agremiações profissionais do país. Em causa está a autorização dada ao advogado Imran Issa para quebrar o sigilo profissional, durante a sua audição no julgamento do caso das “dívidas ocultas”, que decorre desde 23 de Agosto último, na 6ª Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.


Imran Issa, refira-se, foi advogado de António Carlos Do Rosário (de 2013 a 2019), quadro da secreta moçambicana, tido como um dos principais cérebros do escândalo financeiro que levou o país à sarjeta. Foi na qualidade de ex-causídico do “Indivíduo A”, que Issa foi chamado à B.O. para contar o que sabe sobre os negócios do antigo PCA das empresas caloteiras.

Entretanto, a postura apresentada pelo causídico no Tribunal, nos dois dias da sua audição, deixou indignada toda a classe dos advogados, desde os que defendem os arguidos do caso das “dívidas ocultas” até aos que representam a OAM no julgamento, na qualidade de assistente do Ministério Público.

O primeiro a manifestar a sua indignação foi o advogado Isálcio Mahanjane, causídico de António Carlos Do Rosário. Para Isálcio Mahanjane, quem autorizou a quebra de sigilo profissional devia ter acautelado as questões éticas e de deontologia profissional.

De seguida, Alice Mabota, advogada de Khessaujee Pulchand, juntou-se ao debate, tendo dito que aquele era o “primeiro caso insólito” que estava a testemunhar, desde que abraçou a carreira em 1993. “Qualquer cidadão, hoje, vai dizer que o advogado não tem segredo porque, quando a porta se abre, tudo está estragado”, defendeu.

O juiz não gostou dos recados enviados à direcção da OAM, através das câmaras televisivas instaladas na tenda das audições. “Não se pode usar estas câmaras para transmitir o vosso descontentamento com a Ordem”, advertiu Efigénio Baptista, juiz que julga o caso das “dívidas ocultas”.

Ex-Bastonários também indignados

Entretanto, o debate invadiu as redes sociais, com os antigos Bastonários a liderarem o corro da indignação pela postura de Imran Issa. Tomás Timbane recorreu à sua página do Facebook para manifestar a sua indignação com o que viu na B.O.

“Estou incomodado, muito incomodado, com a prestação por um advogado de declarações, em tribunal, que constituem segredo profissional. Não ignoro que há casos em que isso pode ocorrer, mas só em situações limite. A confiança, que é determinada pela garantia do segredo, é a alma da relação entre advogado e cliente. Sem segredo não há confiança e sem confiança não há advocacia livre e independente. Sem advocacia livre e independente não há Estado de Direito”, disse Timbane, que liderou a agremiação entre 2013 e 2016.

Já Gilberto Correia, que geriu a OAM entre 2008 e 2013, entende que “em circunstância alguma, o Advogado deve aparecer publicamente como um mero delator do seu constituinte ou dos seus antigos constituintes”.

“Pode quebrar o sigilo para explicar factos que contribuem para a defesa da sua dignidade, direitos e interesses legítimos; mas não divulgar deliberadamente factos de que tomou conhecimento no exercício profissional e que saiba contribuírem para condenar o seu constituinte. O dever de segredo profissional é perpétuo, não tem fim, só sendo possível de ser afastado legalmente em casos excepcionalmente apertados definidos na lei, mas em meu entender nunca para permitir que o Advogado delate o seu constituinte”, defendeu Correia, também na sua página do Facebook.

Refira-se que, na sua audição, Imran Issa garantiu a autenticidade de todos os documentos, que António Carlos Do Rosário jurava terem sido forjados. Revelou, por exemplo, que a Txopela Investiments, uma das empresas usadas para a lavagem do dinheiro das “dívidas ocultas”, foi por si criada e que a mesma pertencia ao reu António Carlos Do Rosário. Disse ainda que António Carlos Do Rosário era o legítimo proprietário da empresa libanesa IRS, que integrou a Txopela Investiments. Garantiu que cortou as relações com o seu antigo cliente, quando começou a ser procurado pelo Tribunal do Líbano para explicar os contornos da offshore de António Carlos Do Rosário e que chegou a ser ameaçado de morte pelo antigo Director da Inteligência Económica.
Fonte: Cartamz
Cabo Delgado: Autoridades pedem a deslocados que produzam alimentos
Cabo Delgado: Autoridades pedem a deslocados que produzam alimentos

A presidente do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) em Moçambique, Luísa Meque, apelou na quarta-feira (08.12) a deslocados em Cabo Delgado para intensificarem a produção agrícola, por forma a deixarem de depender de doações. "Cada casa poderá ter espaço para uma horta e isso já vai mudar um pouco a dieta", referiu, numa alusão a lotes de terreno atribuídos para habitações de caniço e barro.


"Não sabemos até quando [os nossos parceiros] vão dar comida. Então, temos de criar uma base sustentável para minimizar o défice de alimentação que temos", disse aquela responsável, durante uma visita a um centro de deslocados de guerra em Cabo Delgado, situado em Metuge, junto à capital provincial, Pemba. No centro de Nangua 2 estão cerca de quatro mil deslocados, que chegaram sobretudo em agosto.

Apesar da contínua "procura" por parceiros, "há de chegar o momento em que não conseguiremos" ter doações, alertou. Como muitos deslocados são oriundos de "zonas de produção", agora, nos lotes de terreno que recebem, "vão conseguir fazer alguma coisa", referiu, num apelo para que, apesar das dificuldades em Cabo Delgado, não deixem de praticar a agricultura de subsistência, prática comum à maioria das famílias moçambicanas.

1,8 milhões em insegurança alimentar aguda
A distribuição de sementes e outros consumíveis agrícolas tem feito parte de algumas doações na província. Mas os números refletem necessidades urgentes sem resposta: as autoridades moçambicanas estimam que mais de 1,8 milhões de pessoas vivem numa situação de insegurança alimentar aguda no país, das quais cerca de um milhão em Cabo Delgado.

O Programa Alimentar Mundial (PAM) tem anunciado um apoio alimentar humanitário à maioria, mas devido à falta de recursos, as quantidades entregues correspondem a 39% da energia diária de cada pessoa.

Durante a visita a Metuge, Luísa Meque alertou ainda para a intensificação da época das chuvas, que decorre de outubro a abril, e para o facto de haver centros de deslocados (como Nangua 2) em locais propensos a cheias. "Se chover um pouco mais, esta zona vai estar alagada. O nosso apelo é que saiam para locais mais seguros", concluiu.
Fonte: DW
Defesa de Ângela Leão tenta nulidade das declarações de Imran Issa
Defesa de Ângela Leão tenta nulidade das declarações de Imran Issa

A advogada de defesa de Ângela Leão, uma das 19 pessoas em julgamento no Tribunal da Cidade de Maputo acusada de crimes decorrentes do escândalo das "dívidas ocultas" de Moçambique, exigiu esta terça-feira que o testemunho prestado no dia anterior por Imran Issa, e que tem relação com seu cliente, deve ser apagado do registro porque Leão não estava no tribunal quando Issa estava falando.


É de facto um princípio da lei moçambicana que os arguidos tenham o direito de ouvir provas que lhes digam respeito directamente. Mas a lei também afirma que, quando este princípio for violado, os interessados devem protestar imediatamente,

O juiz Efigênio Baptista lembrou que o advogado de Leão esteve presente durante toda a sessão de segunda-feira e não interveio em nada. Era tarde demais para fazer isso agora. “A lei não protege quem adormece”, frisou, ao rejeitar o apelo para declarar nulos e sem efeito partes do testemunho de Issa.

No entanto, ele prometeu ligar de volta para Issa para repetir seu depoimento, assim que Leão reaparecer no tribunal. Leão não compareceu às audiências por motivo de doença. A seu próprio pedido, Leão foi examinado na Clinicare, uma clínica privada no centro de Maputo, que a diagnosticou com "traumatismo craniano grave".

Nem a direção da prisão, nem Baptista acreditaram nesse diagnóstico, e por isso insistiram numa segunda opinião, desta vez de uma unidade de saúde pública. Então Leão foi examinado novamente, no Hospital Geral de Mavalane (ver Destaque), e Baptista anunciou que o Hospital não encontrou nenhum sinal de traumatismo craniano.

Não se sabe quanto tempo Leão permanecerá sob cuidados médicos, antes que ela possa retornar ao tribunal. Baptista prometeu que, quando ela estiver disponível, ele reorganizará o calendário de julgamentos para que Issa possa ser chamada de volta.

Os advogados de defesa também objectaram veementemente Issa, que também é advogado, por ter revelado actividades de vários dos seus clientes que normalmente estariam abrangidas pelo dever de confidencialidade que os advogados têm para com os seus clientes.

Entre 2013 e 2019, Issa representou, em algum momento, vários dos acusados no julgamento das "dívidas ocultas", incluindo não só Ângela Leão, mas também o ex-chefe de inteligência econômica do serviço de segurança (SISE), António Carlos do Rosário, e o empresário Fabião Mabunda, cuja conta foi supostamente usada para canalizar subornos do grupo Privinvest, sediado em Abu Dhabi, para Leão e seu marido. Gregorio Leão, ex-Diretor Geral do SISE. Os advogados devem solicitar autorização da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM). Issa já o tinha feito a 29 de setembro, tendo a OAM respondido no mesmo dia, concedendo a autorização.

Issa agiu assim dentro da lei, e se os advogados de defesa não sabiam disso, acrescentou Baptista, demonstraram que não consultaram os documentos relevantes para o julgamento, que chegavam regularmente ao seu cartório. (Tal como o próprio tribunal, o gabinete do juiz foi improvisado nas instalações da prisão de alta segurança de Maputo).

Todos os envolvidos no julgamento sabiam quem deveria testemunhar e quando. “Ninguém pode dizer que não viu o nome de Imran Issa na lista de testemunhas”, disse Baptista.

Ele suspeitou que os advogados de defesa levantaram essa questão por causa de suas disputas pessoais com a liderança da OAM.  Uma das advogadas , Alice Mabota, protestou que pratica a advocacia desde 1973 e nunca tinha visto nada como o julgamento de segunda-feira. “Só porque você tem feito as coisas da mesma maneira nos últimos 50 anos não significa que seja certo”, retrucou Baptista.

Issa disse ter sido colaborador do SISE (recrutado por António do Rosario), e advogado que tratava de todos os assuntos jurídicos das várias empresas constituídas por Rosário, e que o Ministério Público acredita fazer parte de um complexo esquema de lavagem de dinheiro administrado por Privinvest e seus cúmplices do SISE.

Issa recusou-se a dar detalhes sobre suas atividades no SISE, mas deixou claro que todas as decisões relevantes sobre as empresas foram tomadas por Rosário e que os conselhos de administração e as assembleias de acionistas eram mera decoração.

Rosário também o usou como espião. Quando a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Fabião Mabunda de lavagem de dinheiro e outros crimes ligados às "dívidas ocultas" no final de 2018, Rosário disse a Issa para acompanhar Mabunda ao seu interrogatório nos escritórios da PGR e apresentar um relatório. Fê-lo numa reunião realizada num restaurante de Maputo com Rosário e Gregório e Ângela Leão. Esta reunião poderia ser usada co mo prova da conspiração criminosa que é uma das acusações contra a maioria dos acusados.

Issa disse que se reuniu várias vezes com Mabunda, e durante essas reuniões, Mabunda revelou detalhes sobre o dinheiro recebido da Privinvest, que ascendeu a cerca de 9,1 milhões de dólares. A sua construtora Moçambique Construções tinha assinado dois contratos com a Logistics International, parte do grupo Privinvest.
Fonte: Cartamz
Rede de Direitos Humanos pede responsabilização de polícias acusados de deter ativistas
Rede de Direitos Humanos pede responsabilização de polícias acusados de deter ativistas

Numa nota enviada hoje à comunicação social, esta quarta-feira (08.12), a Rede Moçambicana de Defensores de Direitos Humanos (RMDDH) fez saber que "condena veementemente a atitude da Polícia da República de Moçambique (PRM) e exige responsabilização de todos os agentes envolvidos no caso", referiu a rede numa nota enviada hoje à comunicação social. 


Para a organização, a atuação da polícia é "vergonhosa e representa um perigo para o Estado de direito democrático". 

Duas dezenas de ativistas moçambicanas anunciaram e sta terça-feira (07.12) a intenção de apresentar uma queixa-crime contra agentes da polícia, alegando que foram impedidas de se manifestar pelo fim da violência contra as mulheres em Maputo, segundo disse Quitéria Guirrengane, diretora executiva do Observatório das Mulheres, uma representante do grupo. 

Ativistas impedidas de se manifestarem
A manifestação decorria a propósito da campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, na terça-feira (08.12), em frente ao palácio da Justiça em Maputo, tendo sido interrompidas e detidas por agentes da polícia municipal e de proteção pública.

Guirrengane afirma que as mulheres foram transportadas numa viatura da polícia para uma esquadra nos arredores de Maputo. Na opinião da ativista, as mulheres foram "sequestradas” pela polícia.
Fonte: DW
Arranca ação contra Governo Britânico por aprovar projeto de LNG em Moçambique
Arranca ação contra Governo Britânico por aprovar projeto de LNG em Moçambique

O Governo do Reino Unido deu luz verde à construção de um projeto de extração e liquefação de gás natural em Moçambique, considerado pela ONG Friends of The Earth (FOE) uma decisão que não tem em conta os impactos sociais e ambientais para o país. Por esta razão, a ONG decidiu processar o Governo Britânico, numa tentativa de responsabilizar os autores que aprovaram o financiamento do projeto pela UKEF no valor de mil milhões de dólares (cerca de 885 milhões de euros no câmbio atual).


 Esta terça-feira (07.12) foi o primeiro dia da audiência que pretende defender o país africano, considerado dos mais vulneráveis às alterações climáticas. Os FOE já defenderam várias vezes que o dinheiro investido em projetos de energias fósseis seria melhor aplicado na transição direta do país para energias verdes. O facto de este projeto envolver uma componente de liquef ação de gás natural torna-o ainda mais intenso do ponto de vista energético. 

DW África: O que motivou esta ação no tribunal?

Daniel Ribeiro (DR): A iniciativa, na verdade, é feita pelos nossos colegas "Amigos da Terra" na Inglaterra e nós somos os "Amigos da Terra de Moçambique", então eles estão em frente do processo, nós estamos a apoiar o processo. Um dos assuntos principais é que o Reino Unido é um dos financiadores do projeto de gás em Moçambique e no processo de fazer uma decisão sobre os investimentos eles indicaram que o projeto segue as suas diretrizes do acordo de Paris e as suas
promessas que fizeram em torno das mudanças climáticas. Foi um dos fatores que levou à decisão de apoiar e financiar esse projeto e nós, depois de analisarmos esse projeto e as emissões, vimos que há erros graves. Eles projetaram a meta de 2 graus, quando o acordo estabelece a meta de 1,5 graus, por exemplo. Eles não quantificaram os valores totais de emissões ligados ao projeto. Baseados nisso, estamos a questionar essa decisão e também as metas do Acordo de Paris. Então, isso é a parte principal. Apoiar Moçambique é criar caminhos de movimento limpos e não só ter opções ligados a combustíveis fósseis que só pioram a situação do país.

DW África: Relativamente ao desenho do projeto, não só o acordo foi desrespeitado pela projeção para um não aumento até dois graus, como também, segundo o relatório do Friends of The Earth, não foram contabilizadas as emissões na própria construção do projeto.

DR: Sim, só a construção do projeto vai aumentar as emissões de Moçambique em cerca de 10%. Quer dizer que o investimento está também a fazer com que nós não consigamos atingir as nossas metas, que nós prometemos no acordo de Paris. Mas é menos sério para nós porque somos um país que contribui muito pouco para as mudanças climáticas, então a responsabilidade histórica está mais nos países europeus e estados unidos e outros países que tiveram uma contribuição muito maior para a realidade de hoje.
Fonte: DW

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