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John Tatto – Falida
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Puto Nigga – Num Fala Comigo (feat. BNG Strauss)
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Halison Paixão – Palavras
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Stone N – Irritante (feat. Kanga Dji x Dalton Mx)
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Khadavér & William Wime – Fala Já
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Manox 5 Letra – Ou Bates Ou Te Batem
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Wizander – Meu Amor (feat. Lil Fanyor)
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DYRONSICK – HUPPINBOY (EP)
No dia que Paulo Vahanle inaugurou pouco mais de 1km de estrada, prometeu aos munícipes, através da imprensa, que “2022 vai ser um ano fantástico, jamais visto nesta governação do Município de Nampula”.
A estrada que sai da Avenida do Trabalho (que coincide com a Estrada Nacional nr.1) até ao Hospital Geral de Marrere é uma via vicinal que durante anos foi um autêntico calvário transitar por ela devido ao grau de degradação em que se encontrava.
Esta terça-feira, 4.01, o edil Paulo Vahanle foi inaugurar 1.250 metros construídos de raiz e anunciou que já foi lançado o concurso para a mesma distância que deverá chegar efectivamente ao Hospital Geral acima referenciado, passando pelo campus da Universidade Lúrio.
“A nossa intenção é fazer a estrada até ao Hospital Geral de Marrere. De acordo com o plano de actividade de 2021 definimos fazer a ponte e 1.250 metros de distância e uma largura de 9 metros que esta estrada tem. Já lançamos o concurso para a segunda fase, já há estudos para dar continuidade. Mais uma vez, em 2022 esta estrada vai chegar ao Hospital Geral de Marrere”.
O contrato inicial apontava para pouco mais de 29 milhões de meticais dos cofres públicos para a construção dos pouco mais de 1km de estrada. Vahanle falou de uma adenda de mais 11 milhões e 500 mil meticais durante a execução, perfazendo 40 milhões, mas o revestimento do piso apresentava sinais de dúvida quanto à sua qualidade, dúvida prontamente afastada pelo empreiteiro, Zac Construções, e secundado pelo edil.
“Realizamos um revestimento duplo que consistiu na base com solo e cimento e depois no processo de asfaltagem usamos o método de revestimento duplo que foi o projectado e em termos de durabilidade temos certeza de que é um trabalho bem executado e que vai durar muitos anos. A ideia é pelo menos, no mínimo, acima de 10 anos”, garantiu Mohamed Zulficar, director-geral da Zac Construções.
“Qualquer obra tem sempre o chamado ‘tempo de cura’ em que o próprio empreiteiro é responsabilizado por qualquer dado ou qualquer irregularidade que ocorrer que pode variar de 1 ou 2 anos, por isso, senhores munícipes, não fiquem preocupados, se alguém nos enganou, fez uma obra sem qualidade, o tempo vai ditar e vamos responsabilizar o empreiteiro”, prometeu Paulo.
O ano jamais visto por si prometido deverá ser consubstanciado pela construção de uma mini estrada circular, pavimentação da estrada que vai ao bairro de Namiepe, para além de pavimentação de algumas ruas no centro da cidade e abertura de furos de água.
Fonte: NoticiasOnline
CERCA de 14 milhões de dólares está a ser investido na instalação de portagens um pouco pelo país, mecanismo para captação de receitas visando a manutenção e conferir longa vida às estradas nacionais.
No quadro do Programa Auto-Sustentado de Manutenção de Estradas (PROASME), prevê-se a instalação de 26 portagens, sendo oito de requalificação e 18 novas.
Para garantir a longevidade das rodovias o Governo defende o princípio de utilizador pagador, em que o utente comparticipa pagando uma taxa de portagem, cujo valor servirá para financiar a ampliação, manutenção e reabilitação da rede viária.
Este ano deve entrar em funcionamento mais de uma dezena de portagens em vários pontos do país. Em Dezembro último entrou em funcionamento a de Chicumbane, província de Gaza.
Para o Governo, este exercício enquadra-se nos esforços visando aumentar os quilómetros de estradas asfaltadas, que neste momento se situa em oito mil, faltando asfaltar 22 mil. A comparticipação dos utilizadores é fundamental para se alcançarem os 30 mil km de rodovias.
O Ministro das Obras Publicas e Habitação, João Machatine, disse recentemente que o desafio prevalecente prende-se com a necessidade de se ir aumentando os quilómetros de rodovias asfaltadas.
Se se atender a uma asfaltagem média, por quinquénio, de 1500km, seriam precisos cerca de 15 ciclos de governação para se ter os 30.000km de estradas asfaltadas, assumindo que estão a ser convenientemente mantidas.
As necessidades financeiras de asfaltagem e reabilitação por quinquénio são de 136.5 mil milhões de meticais para uma média de 6300km por quinquénio (1500 por asfaltar + 4800 reabilitação). As necessidades financeiras de manutenção (periódica e de rotina) por quinquénio são de 73.5 mil milhões de meticais para uma média de manutenção de 154.000km por quinquénio.
“Os montantes que têm sido disponibilizados são cerca de 70 mil milhões de meticais, representando apenas um terço das necessidades globais e provêm das receitas fiscais, taxas sobre combustível, taxas rodoviárias e créditos e donativos”, afirmou o ministro.
No entanto, as receitas anuais das taxas de combustível são de cerca de 4.2 mil milhões de meticais, contra os 14.7 mil milhões de meticais necessários, e financiam apenas um terço das necessidades de manutenção.
“Como se pode constatar, as manutenções das estradas ainda constituem um enorme desafio, devido ao défice de 58 por cento. Parte significativa deste valor é influenciada pelo facto de termos ficado muitas décadas sem adoptar este princípio e as necessidades foram se acumulando exponencialmente e, não só, as estradas também foram-se degradando, como é o caso da EN1 e outras”, sublinhou o ministro das Obras Públicas.
Onte: NoticiasOnline
PESCADORES que se dedicam à captura dos peixes kapenta e tilápia, produtos de elevado valor comercial, na albufeira da Cahora Bassa, em Tete, queixam-se do contrabando do pescado.
Este facto, aliado ao esforço excessivo de pesca e a empregabilidade de artes nocivas à actividade, ameaça colapsar a pescaria da kapenta, uma das espécies que ocorrem na albufeira da Cahora Bassa e bastante procurada no país e no estrangeiro.
Segundo soubemos, devido à tanta procura do pescado há movimentos regulares de cidadãos estrangeiros, como zimbabweanos, malawianos, zambianos e congoleses, na região da albufeira, que procuram pela kapenta.
Navegando sobre o rio Zambeze, que alimenta Cahora Bassa, os contrabandistas do pescado fazem-se em pequenas embarcações movidas a remo, geralmente na calada da noite, muitos dos quais oriundos do Malawi e Zâmbia, até alcançarem a albufeira, via distrito de Zumbu, para lograrem os seus intentos.
“O contrabando do pescado, principalmente a kapenta, é uma realidade e está a prejudicar a economia local, mas não temos capacidades para estancar este movimento, uma vez que os contrabandistas actuam na calada da noite, com embarcações a remo”, disse o administrador do distrito de Zumbu, Lucas Muidingui.
Ainda sobre o contrabando do pescado, Piedade Malizane, chefe do Departamento de Pescas em Tete, confirmou o facto, tendo acrescentado que o acto não abrange apenas a kapenta, como também a tilápia seca, vulgarmente conhecida por ‘chicôa’, que é bastante procurada pelos comerciantes das repúblicas do Zimbabwe, Zâmbia, Congo e Malawi.
“A circulação da kapenta e tilápia por vias ilegais e prejudiciais à economia da província, em particular, e do país, no geral, deve-se à não abrangência da fiscalização, motivada por falta de pessoal e meios nos pontos onde esse tipo de produto tem sido movimentado, nomeadamente nos distritos de Zumbu e Marávia, que dão acesso às repúblicas do Zimbabwe e Zâmbia”, reconheceu aquela responsável.
Refira-se que de Janeiro a Outubro do ano passado a província de Tete exportou para as repúblicas da África do Sul, Zimbabwe, Malawi, Zâmbia e Congo Democrático cerca de 124 mil toneladas de kapenta, que renderam 256.933.4 mil dólares norte-americanos.
“O peixe kapenta é um dos produtos estratégicos de exportação, depois da energia eléctrica da HCB, tabaco da MLT e carvão mineral”, revelou o director da Indústria e Comércio em Tete, Ofélio Jeremias.
Fonte: Noticiasonline